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      A história do Terminal Campo Grande em Campinas (1989-2022); Confira fotos históricas da construção

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      O Terminal Campo Grande com suas obras iniciadas no final dos anos 80 do século passado.

      O Terminal Campo Grande do sistema BRT abrirá as portas neste final de semana, depois de anos de enrolação e com as obras super atrasadas, apesar da prefeitura continuar admitindo que tudo está dentro do previsto (para eles, talvez). O transporte coletivo faz parte da região há muitos anos, e hoje, apesar de todos os problemas, o sistema vive um de seus melhores momentos, principalmente quando se olha para trás e ver o que o Campo Grande já passou com ônibus.

      As imediações do Terminal em 1995.

      Até 1988 a região do Campo Grande contava apenas com linhas diretas para o Centro, com ônibus velhos operados pela empresa Viação Campos Elíseos. Na época, a prefeitura estava implantando um sistema de integrações físicas, colocando terminais em bairros para que linhas diretas fizessem a ligação de forma mais ágil com o Centro de Campinas.

      Ônibus da Urca no terminal ainda em fase de finalização, em 1990.

      O Terminal Campo Grande começou a ser construído no final de 1988 porém sua construção foi extremamente lenta. Com um novo governo assumindo a partir de 1989, o seccionamento das linhas foi iniciado mesmo com o terminal ainda em obras, e completamente aberto. Na ocasião, a empresa URCA, que era o novo nome da Viação Campos Elíseos, continuou operando na região mas apenas com duas linhas: a 5.57 e a 5.74, que ligavam o Parque Itajaí ao Centro. Todas as demais foram passadas para a empresa Tugran, que passou a fazer as linhas de bairro até o terminal ainda incompleto.

      Terminal Campo Grande em 1995, depois que a Emdec passou suas linhas para a Viação Santa Catarina.

      Um ano depois, em 1990, a Emdec assumiu as linhas da Tugran e da URCA, e começou a operar no Terminal Campo Grande, já concluído. Dessa forma, quem quisesse ir para o Centro era só pegar uma das linhas dos bairros, descer no Terminal Campo Grande e pegar uma linha direta, sem pagar nova tarifa. Com essa integração pagando apenas uma passagem, o Terminal assumiu um protagonismo muito importante para a melhoria da qualidade de vida das pessoas.

      O Terminal Campo Grande em 1989, com a URCA e a TUGRAN ainda parando do lado de fora.

      Com o passar do tempo, a região do Campo Grande começou a crescer de forma desordenada e muito rapidamente, fazendo com que o Terminal Campo Grande ficasse pequeno. Ônibus articulados e biarticulados começaram a entrar no terminal e as plataformas ficaram pequenas. Por conta disso, um novo terminal começou a ser construído no final da década passada para o projeto do BRT.

      Ônibus da TUGRAN em 1989, no terminal ainda não concluído.

      Concluído no ano passado, o Terminal passou a operar de forma parcial com algumas linhas e agora receberá todos os demais itinerários, colocando definitivamente fim a uma história de mais de 30 anos do terminal antigo, responsável pelo vai-e-vem de milhares de pessoas todos os dias.

      Viação Campos Elíseos operando a linha do Campina Grande, antes do Terminal Campo Grande existir. Ao lado, o então prefeito Magalhães Teixeira em visita ao bairro.

      Da Redação ODC.

      O Terminal Campo Grande quase concluído, em 1990.