O transporte na região do hoje distrito do Ouro Verde sempre foi bastante precário, até por conta das péssimas condições do viário que levava os ônibus até os bairros.
A Avenida Ruy Rodriguez até os anos 90 ainda era de pistas simples e em condições ruins de tráfego. Apenas no Governo Jacó Bittar é que houve a duplicação de grande parte da via.
Mas voltando aos anos 70, chegar no Ouro Verde não era uma tarefa fácil. A Avenida das Amoreiras sempre foi muito ruim no trecho posterior à Vila Rica (na verdade é até hoje).
A saída para a antiga Cerâmica Mingone era muito difícil de trafegar.
Nesse trecho a CCTC operava uma linha, com ponto final no Jardim Santa Lúcia.
Já mais para frente, a operação era totalmente da Viação Campos Elíseos.
Várias linhas de bairro continuaram a ser implantadas no velho sistema, onde a empresa fazia um requerimento à prefeitura, e após a aprovação a linha já era colocada em circulação. As próprias empresas faziam o itinerário, alguns deles em vigor até hoje.
Na segunda metade dos anos 70 a Viação Campos Elíseos começou a ser alvo de reclamações pela queda na qualidade do serviço prestado. As outras empresas que operavam na cidade em paralelo à CCTC também começaram a receber reclamações e foi aí que a Câmara de Vereadores pediu que a SETEC, que era a responsável pelo transporte em Campinas na época, já que ainda não existia a Secretaria de Transportes, fizesse uma verificação sobre as condições dos ônibus que estavam em circulação e que o sistema fosse reorganizado.
A EMDEC era responsável apenas pelo setor de obras da cidade, não tendo qualquer ligação com o transporte como é hoje.
Após o pedido, foi publicado em Diário Oficial um relatório dos vereadores indicando que o transporte em Campinas precisaria melhorar, principalmente na região do Ouro Verde e do Campo Grande, ambos operados pela Viação Campos Elíseos.
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