“A letra G do ESG”: construtora paranaense lidera práticas de governança corporativa

Empresas atuantes no mercado, seja qual for o segmento, compartilham um objetivo final comum: atrair capital e estar em consonância com as expectativas de seus clientes.

Para isso, os preceitos ESG são fundamentais, já que valorizam ações de responsabilidade ambiental e social, além de boas práticas de governança.

A pauta ESG, sigla em inglês que reúne os termos “ambiental, social e governança”, tem se tornado cada vez mais debatida e tem por finalidade conscientizar as empresas a se posicionar quanto ao Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU). Nele, estão previstos 17 objetivos e 169 metas para uma nova forma de desenvolvimento sustentável para o planeta junto às empresas, independentemente da área em que atuam. 

Em um setor com previsões positivas e que estima crescer 2,5% neste ano, considerando o ritmo de três anos consecutivos de expansão, segundo dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), a importância de práticas ESG não seria diferente.

O estudo “ESG na Prática”, elaborado pelo Centro de Tecnologia de Edificações (CTE), em parceria com a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), revela consistente crescimento e relevância do conceito ESG nas construtoras e incorporadoras. Segundo o levantamento realizado com 27 empresas do setor, 71% delas já cumprem diversas ações dessa natureza e outras 29% estão em fase inicial de implementação.

E o movimento não é passageiro: aderir aos padrões ESG aumenta o interesse de parceiros e investidores e representa uma oportunidade de implementar ações sustentáveis a longo prazo, conquistando mais eficiência e credibilidade nas operações.

Outro estudo encabeçado pela Bloomberg revelou que o montante mundial relacionado ao ESG representou US$ 38 trilhões em 2020 e deve chegar a US$ 53 trilhões até 2025. E, conforme relatório publicado pela PwC em 2021, 77% dos investidores institucionais planejam deixar de comprar produtos não vinculados ao ESG em um intervalo de dois anos.

Iniciativas sob o prisma da governança 

O segmento da construção civil demanda relações éticas e transparentes na comunicação com o público, investidores, clientes e colaboradores. Os princípios de governança corporativa vão muito além de tomada de decisões social e legalmente responsáveis e de transparência nas ações. 

Uma das principais iniciativas relacionadas à governança e compliance é a integração dos colaboradores de todos os setores da empresa. “Estamos atentos ao bem-estar da nossa equipe e queremos que todos assumam suas posições como agentes de ESG, visando objetivos comuns”, explica o diretor de Recursos Humanos do Grupo A.Yoshii, Aparecido Siqueira. 

“Ainda no primeiro trimestre do ano, iremos promover cursos inéditos de Finanças e Planejamento para os colaboradores operacionais, munindo-os de conhecimento para tomar decisões estratégias que os façam atingir seus objetivos de curto, médio e longo prazos, compreendendo seus gastos, faturamento e lucros”, explica Aparecido. A adoção de boas práticas que visam ao treinamento dos funcionários é um dos principais pilares de governança da construtora. 

“Outras propostas sociais de ESG da A.Yoshii incluem cuidados com a saúde mental e física de colaboradores, além de programas de incentivo ao desenvolvimento e ações de prevenção a acidentes de trabalho”, cita o diretor. Em especial, a A.Yoshii possui um software de monitoramento. A ferramenta é utilizada por toda a equipe de segurança do trabalho para que possam monitorar as ocorrências comportamentais nas obras de um modo geral.


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