Um acidente que aconteceu entre um carro e um ônibus na Rodovia Santos Dumont no último sábado, dia 21/09, acabou criando uma “guerra de narrativas” com o objetivo de isentar responsabilidades.
A concessionária da rodovia informou que o ônibus estava parado em um local irregular e em cima de uma faixa zebrada. O espaço era, até há um bom tempo atrás, um ponto de ônibus, mas não há nenhuma sinalização ali de que o ponto esteja desativado.
Tanto que o guard-rail tem a “dobra” normal indicando que há alguma coisa ali, inclusive o espaço de concreto para que pedestres fiquem no espaço. Apesar disso, não há placa indicativa de parada, assim como em todos os pontos da rodovia.
Dessa forma, os ônibus urbanos seguem parando ali normalmente, até porque está próximo a uma passarela. O problema é que ficou uma situação complicada, quase que isentando o motorista do carro que bateu atrás, de qualquer responsabilidade, mesmo sendo o culpado.
O correto era a concessionária colocar um guard-rail “fechando” o ponto e cercando o acesso ao espaço. Mesmo com a faixa zebrada ali, a concessionária acaba se isentando de qualquer responsabilidade ante a irregularidade do ponto.
Entre os órgãos governamentais, ninguém assume responsabilidade: nem a EMTU, nem o DER e nem a Artesp, com um empurrando para o outro. O fato de haver uma faixa zebrada no local nao é o suficiente para que indicar que o ponto está desativado, até porque o ponto imediatamente à frente, no sentido oposto, existe, tanto que tem até cobertura (mas não tem nenhuma placa indicativa de parada).
O próprio Google indica que ali há uma parada de ônibus urbanos e metropolitanos.
A parada anterior no sentido Centro está na mesma situação: sem cobertura, cheia de mato e sem placa, apenas com a diferença que não há faixa zebrada. Com a palavra, os responsáveis.
Da Redação ODC.
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