Apesar de todos os avanços nas legislações de segurança no trânsito, ainda tem gente que transita por Campinas sem usar o cinto de segurança, e isso é um dos maiores motivos de autuações.
Foram 40 (14,4%) autuações aplicadas a veículos que apresentaram escapamentos com descarga livre ou silenciador de motor de explosão defeituoso, deficiente ou inoperante. Nesse grupo, estão incluídas as chamadas “motos barulhentas”. E 34 (12,3%) aplicadas a condutores que não utilizavam cinto de segurança.
Na sequência do ranking das cinco principais infrações que motivaram as autuações no período, aparecem 29 (10,5%) aplicadas por modificações no sistema de iluminação original; 22 (8%) por ausência de equipamentos obrigatórios (tais como protetor térmico do escapamento, retrovisor e estepe); e 16 (5,8%) por licenciamento vencido.
As 10 operações integradas foram realizadas nas vias Prefeito Magalhães Teixeira, John Boyd Dunlop, Washington Luiz, Dr. Antônio Carlos Couto de Barros, Comendador Enzo Ferrari e Cônego Antônio Roccatto. Entre janeiro e setembro de 2024, já foram realizadas 102 operações integradas de fiscalização, envolvendo a Emdec e as forças policiais, que resultaram em 4,1 mil autuações e 1.067 remoções ao Pátio Municipal.
Motociclistas concentraram mais de 70% das infrações
Principais vítimas do trânsito campineiro, os motociclistas concentraram 70,4% das autuações aplicadas nas blitze realizadas em setembro. Foram 195 autuações aplicadas a motocicletas, 80 a automóveis e duas a caminhões.
Dos 43 veículos removidos ao Pátio Municipal, 39 (90,7%) eram motos, sendo que 25 delas foram removidas por irregularidades nos escapamentos.
“A fiscalização é o instrumento do Poder Público para evitar que comportamentos de risco sejam repetidos no trânsito. A intenção não é punir, mas conscientizar para evitar que mais pessoas se lesionem e percam a vida em sinistros”, enfatiza o presidente da Emdec, Vinicius Riverete.
Os dados mais recentes monitorados pela Emdec indicam que 26 motociclistas morreram em vias urbanas de Campinas até agosto deste ano – 53% do total de 49 óbitos. Foram seis mortes a mais em relação ao mesmo período de 2023 – uma alta de 30%. Em 2023, 83 motociclistas ou garupas perderam a vida nas vias urbanas e rodovias da cidade, representando 52% dos 159 óbitos.
Da Redação ODC.
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