Após o fiasco nas eleições deste ano, o prefeito de Campinas Jonas Donizette afirmou que o melhor seria que o sistema de votação fosse o distrital, onde todas as regiões teriam a oportunidade de eleger representantes. Campinas perdeu um grande número de deputados estaduais e federais, sendo um deles o sobrinho de Jonas, Luiz Lauro Filho, que ficou de fora de um novo mandato no Congresso Nacional. Outros deputados históricos como Célia Leão também ficaram sem mandato.
Na opinião de Jonas, o voto distrital ajudaria muito os municípios com representantes diretos nas câmaras já que hoje, os candidatos mais votados não conhecem a realidade de cada região. Em São Paulo, os deputados mais votados foram Eduardo Bolsonaro e a jornalista Joice Hasselman, inclusive foram os que mais receberam votos também em Campinas.
Ainda segundo Jonas, a escolha de deputados que não sejam da região dificulta a negociação para liberação de verbas, pois eles não conhecem os problemas e as necessidades de cada localidade.
Hoje, o mais próximo disso é o voto distrital misto, já aprovado no Senado. Com o voto distrital misto, metade das vagas das Câmaras de Vereadores, Assembleias Legislativas e do Congresso Nacional seriam escolhidas por um sistema onde cada estado ou município escolheria representantes das suas localidades. A outra metade continuaria como está hoje: voto proporcional pelo quociente eleitoral (número de votos válidos é dividido pelo número de vagas no congresso. Quanto mais votos os partidos tem, mais lugares eles ganham).
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