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      Autorização para início das obras do BRT de Campinas deve ser assinada nesta sexta, dia 31/03, em Brasília

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      Campinas (SP) deve conseguir, na sexta-feira (31), aval para que o sistema o BRT (Bus Rapid Transit, na sigla em inglês) saia do papel, com a liberação de R$ 100 milhões pelo Ministério das Cidades. Além disso, a administração municipal espera a autorização para financiar quase R$ 200 milhões.
      “O Ministério das Cidades vai autorizar o início da obra de R$ 300 milhões do BRT, é a maior obra de mobilidade da história de Campinas. São R$ 100 milhões dados pelo governo federal, dinheiro do Orçamento Geral da União [OGU], e R$ 200 milhões de autorização para financiamento. A partir de agora, o município pode tocar os projetos”, explica o ministro das Cidades, Bruno Araújo.

      Na sexta-feira, segundo ele, haverá assinatura da autorização para início das obras no município. Em relação ao financiamento, os recursos serão repassados de forma gradativa, de acordo com medições dos trabalhos executados em Campinas. Além disso, explica o ministro das Cidades, também serão destinados recursos para um estudo de viabilidade sobre qual melhor modal de transporte para ligação entre a região do Aeroporto Internacional de Viracopos ao Centro.
      O deputado federal Carlos Sampaio (PSDB) destaca a importância deste passo. “A autorização do início de obra é o pontapé inicial de qualquer obra. Então, o BRT começa, a partir de agora, a ser uma realidade. A prefeitura pode buscar os investimentos e o governo entra com sua parte.”

      Melhorias
      Os trabalhos devem levar três anos. O prefeito, Jonas Donizette (PSB), destaca que o projeto irá melhorar a mobilidade urbana entre os distritos do Campo Grande e Ouro Verde, que concentram juntos quase 40% da população, até a região central. “Essa obra é de suma importância para a cidade. Campinas tem 800 km², e temos regiões que são muito distantes do centro”, explica.
      Em 2012, ônibus com a tecnologia do novo sistema começaram a circular na cidade. Embora tenham capacidade para 145 passageiros e ofereçam aos usuários a possibilidade de acesso à internet, os veículos não resultaram em viagens mais rápidas. Ao todo, foram três licitações ligadas ao BRT, e houve outros processos para o projeto básico e contratação dos estudos ambientais.

      Execução das obras
      De acordo com a Prefeitura, o corredor do BRT terá 14,6 km de extensão na região do Ouro Verde, com saída da região central e trajeto pelas avenidas João Jorge, Amoreiras, Ruy Rodriguez, Camucim, até o Terminal Vida Nova. Nesse percurso haverá quatro obras (pontes e viadutos).
      Na área do Campo Grande, o projeto prevê outro corredor, de 17,9 km, que segue pelo leito desativado do antigo VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), Avenida John Boyd Dunlop e chega ao Terminal Itajaí. Neste trecho, haverá 12 obras (pontes e viadutos).

      Além disso, entre os corredores, haverá uma perimetral com 4,1 km para ligar a Vila Aurocan ao Campos Elíseos, seguindo pelo leito do VLT. A expectativa é de que 300 mil sejam beneficiados.
      Jonas admite que a população precisará ter paciência durante a execução dos trabalhos.

      “Obra não tem jeito de fazer sem causar algum transtorno. Nós fizemos a revitalização da Glicério, foi penoso, difícil, mas o resultado foi bom para a população. Mesma coisa o BRT, certamente vamos precisar contar com um pouco de paciência, a obra sempre complica um pouco o trânsito e vamos tomar todas as providências técnicas. Depois de pronto, vai melhorar bastante”, reforça o prefeito.
      • Com informações do G1 Campinas e Região.