O BRT de Campinas enfrenta uma série de problemas que prejudica toda a operação do transporte campineiro. Implantado de forma improvisada, até agora não melhorou em nada a vida da população.
A própria população reclama que após a implantação do BRT o sistema geral de transporte em Campinas piorou consideravelmente. Foram retirados ônibus das linhas mais rentáveis para que o BRT pudesse entrar em operação.
Além disso, as estações tanto do corredor Ouro Verde quanto do corredor Campo Grande estão abandonadas. Poucos pagam passagem, os ônibus são obrigados a parar e carregar caloteiros enquanto os “experts” da Emdec sequer saem de suas salas com ar condicionado para ver a realidade.
Tudo isso levou o sistema de transporte campineiro a um prejuízo que nem a prefeitura cobre. Mesmo com o aumento da tarifa do transporte e do subsídio, o sistema afunda cada vez mais com um BRT que parece não ter solução.
A operação do BRT exigiria uma reorganização completa do transporte, algo que não acontece. A Emdec não faz a parte dela com a licitação que parece nunca sair do papel, a prefeitura faz vista grossa e a população é quem sofre.
Todos os dias ônibus abarrotados de passageiros circulam por ônibus que ficam presos em intermináveis congestionamentos no Centro, enquanto os terminais ficam com filas gigantescas.
O BRT não consegue cumprir suas tabelas horárias depois que alguém teve a “brilhante” ideia de colocar os seus ônibus no Corredor Central, sem qualquer critério técnico e lógico. Não há estrutura para a circulação de õnibus em um sistema desse, todo mundo sabe, mas a Emdec acha que fez um grande negócio.
Às vezes fica a impressão que alguém dentro da Emdec adora “jogar” contra a população e contra a prefeitura para minar cada vez mais o sistema BRT e encaminhá-lo para o fracasso.
São muitas coisas óbvias e simples que poderiam ser resolvidas, mas não são. Tudo é empurrado para a licitação, que nunca sai do papel e prejudica seriamente a vida do munícipe. Sem opção, acaba tendo que pegar um sistema BRT capenga e deficitário.
Da Redação ODC.
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