O ODC é um dos maiores defensores da colocação de defensas para a separação do corredor BRT das outras faixas de circulação. Campinas é a única cidade do Brasil e uma das únicas do mundo a não segregar a via.
Já em Campinas, que tem uma estrutura de BRT similar a de cidades grandes, a via continua sem qualquer segregação física. A desculpa é completamente esfarrapada.
Conforme já dito neste mesmo espaço em outras matérias, a justificativa da Emdec é que uma ONG alegou ser “perigoso colocar defensas pois motoqueiros podem cair”.
Não tem o menor cabimento essa desculpa, considerando que as ultrapassagens dos motoqueiros devem ser feitas igualmente aos carros, ou seja, da direita para a esquerda.
Se o motoqueiro está na esquerda, ele já não pode ultrapassar pela faixa do BRT, porém a Emdec é conivente com isso. O que mais tem é motoqueiro invadindo a faixa do BRT e indo parar embaixo dos ônibus.
Vários acidentes já foram registrados e mesmo assim nada é feito. A colocação dos tachões separando as vias, ao menos nas áreas duplicadas, resolveria o problema de acidentes.
Os tachões poderiam ser do tipo que os coletivos possam transpor em caso de quebra, levando em consideração a atual condição da frota de ônibus da cidade.
Não há desculpa para não colocar tachões e fazer as pessoas respeitarem a via exclusiva, mas a Emdec segue conivente e ouvindo uma ONG que mal conhece o trânsito da cidade.
Há também a justificativa de que existe a monitoria remota por câmeras, para flagar quem está transitando irregularmente pelas faixas exclusivas. Mas não há câmeras em todos os locais. Os tachões seriam as soluções mais lógicas.
Para piorar, há gente pedindo liberação das faixas do BRT para carros, o que é uma enorme insanidade, mas nada surpreendente considerando o baixo nível de parte dos motoristas de carros em Campinas.
Da Redação ODC.
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