O BRT de Campinas, cujas obras parecem intermináveis (e sim, de propósito, tudo em nome da velha política), é um dos únicos no Brasil que não tem uma faixa totalmente segregada.
Isso prejudica completamente a operação, pois a Emdec e seus “grandes técnicos” acreditam piamente na boa-fé dos motoristas, achando que eles não vão invadir a faixa.
Isso é um erro crasso, pois nos corredores deveria haver os famosos isoladores, ou seja, pelo menos um tachão ou “tartaruga” em toda a extensão, impedindo a entrada de carros ou outros veículos e deixando a via totalmente livre para os ônibus articulados.
As justificativas dos “técnicos” da Emdec são as mais esdrúxulas possíveis. A pior de todas é a de que “motociclistas podem cair na transposição das faixas”. Oras, se a faixa é exclusiva, por quê motociclista iria invadir?
Essa justificativa foi dada pelo antigo presidente da Emdec, atual secretário de Infraestrutura, responsável por várias obras atrasadas pela cidade, inclusive a do BRT.
Tudo isso acontece aos olhos da prefeitura, que está preocupada com a reeleição do atual mandatário e não está nem aí para a população que é obrigada a usar um BRT “mambembe” e mal feito.
Da Redação ODC.
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