O BRT de Campinas está se transformando numa vergonha. A operação continua péssima, veículos andando em comboio, demora excessiva e para piorar, os motoristas das empresas Itajaí e Campibus ainda pulam pontos de parada.
Na noite desta última quinta-feira, dia 16/11, a equipe do ODC foi vítima dessa péssima operação. Ao pegar a linha BRT20, carro 2006, no Corredor Central, o objetivo era descer na Estação Bonfim.
Ao chegar na referida estação, o motorista simplesmente passou reto. O mesmo teve que ser orientado pela nossa equipe a parar na estação seguinte, já que ele tinha literalmente pulado a anterior. Assim ele o fez. E na Estação Alberto Sarmento a equipe ficou esperando para voltar à estação Bonfim, quando foi a vez da Campibus fazer a parte dela na péssima operação.
O carro 2531 da linha BRT25 passou simplesmente em alta velocidade, provavelmente acima do limite permitido, e depois freou com tudo ao ver que havia pessoas na estação que ele pulou, mas seguiu viagem normalmente. Só foi parar um carro 12 minutos depois, do BRT20, prefixo 2047, que estava sendo conduzido dentro da velocidade da via.
Para não correr riscos, a nossa equipe teve que dar o sinal de parada para o motorista entender que ele tinha que parar na estação Bonfim, e foi o que aconteceu. Nessa palhaçada toda, foram 30 minutos perdidos.
O problema central de tudo isso é que parece não existir o mínimo de fiscalização. Não havia ninguém da Emdec em nenhuma estação, não tinha com quem reclamar, ou seja, os passageiros do BRT todos à mercê da boa ou da má vontade dos motoristas das empresas operadoras do BRT.
O BRT já está com a sua operação total há mais de um mês e essas palhaçadas ainda continuam acontecendo. Onde está a Emdec para fiscalizar isso? Os motoristas vão continuar andando que nem loucos, acima da velocidade permitida, só para cumprir essas tabelas horárias patéticas? E eles vão continuar pulando as estações, parando apenas onde querem?
Esse BRT está se transformando numa grande vergonha, com os desmandos da Emdec e o relaxo de quem está no meio.
Da Redação ODC.
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