Os trabalhos da comissão que apura a forma que o BRT de Campinas está sendo construído devem começar na semana que vem.
Segundo Rodrigo, a ideia da comissão é fiscalizar as obras dos corredores do Campo Grande e Ouro Verde, especialmente sobre a qualidade do material usado para a construção das pistas e das estações.
“Temos recebido muitas reclamações de buracos, imperfeições e coisas que não deveriam acontecer em uma pista nova, nos trechos que já foram abertos. Então, nosso trabalho é para ouvir todos os lados para entender porque um trabalho que é tão importante para a cidade está sendo feito desse jeito”, disse.
O próprio ODC já cobrou explicações da prefeitura sobre buracos que surgiram na Rua Piracicaba, no Campos Elíseos.
Outros começaram a surgir nos demais trechos da via, e também alguns já apareceram nas avenidas Ruy Rodrigues e John Boyd Dunlop.
A baixa qualidade da obra se reflete até um trecho liberado há menos de uma semana para o tráfego: na John Boyd Dunlop, perto da ponte da Anhanguera.
Quem está na marginal e vai acessar a pista expressa pega um desnível gigantesco do lado direito do carro.
O risco de acidentes é imenso.
“Uma das principais pessoas que vamos ouvir é o atual secretário de Infraestrutura, Carlos José Barreiro, que foi mantido na administração para tomar conta dessas obras”, exemplificou Rodrigo.
Além de Rodrigo da Farmadic (Democratas), fazem parte da comissão Igor Diego (Republicanos, mesmo partido do prefeito Dário Saadi), Cecílio Santos (PT), Eduardo Magoga (Podemos) e Carlinhos Camelô (PSB).