- Transporte coletivo
- Trólebus
Houve a eletrificação do corredor Amoreiras, com a colocação dos postes, mas nunca um trólebus rodou em Campinas, já que não havia acordo entre CPFL e prefeitura na época (estamos falando da década de 90). - Veículo Leve sobre Pneus (VLP) no transporte público
Uma possível alternativa para os trólebus e BRT, que também ficou só no gogó. A própria existência de um VLP é questionada em outras partes do país. - VLT de Viracopos para o Centro
VLT é apenas uma das ‘soluções’ que propuseram para uma ligação mais rápida e eficiente entre Viracopos e o Centro da cidade. Metrô, BRT, faixas diferenciadas. Nada disso sequer foi levado adiante. - Terminal Carlos Lourenço e Terminal Amarais
Quando o Terminal Vila União, Terminal Itajaí e Terminal Vida Nova foram inaugurados, na época de Chico Amaral, a promessa era criar miniterminais para “qualificar” o transporte. O Carlos Lourenço estava na lista, e nela ficou para sempre. Não existe qualquer projeto atual para criar algum ponto de transferência. Houve a Estação Abolição, no início do InterCamp, em 2006. Mas tudo era tão mal feito que a população chiou, e com alguma razão. Nos Amarais, foi feita a Estação Amarais, que também acabou no limbo. - Serviço executivo no transporte público
Pensada em 2010, a proposta era criar uma rede executiva de linhas que circulariam com ônibus tipo rodoviários, com ar-condicionado, bancos mais confortáveis e tarifa diferenciada. Foi criado um concurso que ia dar um notebook para quem criasse o nome do sistema. Nada disso saiu do papel. Muito menos o notebook. - Licitação do transporte público
A licitação feita em 2004 acabou sendo considerada irregular pelo Tribunal de Contas do Estado, e rompida. Desde então, contratos emergenciais vem sido firmados, e nada da nova concorrência — que também foi suspensa pelo TCE em algum momento — sair. - Passe-desempregado e Passe Lazer
Proposta que chegou a ser aprovada na Câmara de Vereadores daria passagens para pessoas que estavam procurando emprego. O lobby das empresas foi tão grande que o projeto, curiosamente, caiu no esquecimento. Campinas chegou a ter um domingo do mês com passe reduzido, para incentivar a ida a parques e shoppings — o Passe Lazer. Mas, como nunca havia reforço nas linhas, sequer a criação de itinerários especiais, acabou ficando por isso mesmo. - Dois novos corredores exclusivos de ônibus por meio de parceira público-privada, um em Viracopos e outro em Barão Geraldo
A proposta nunca saiu do papel por falta de interesse.
- Trólebus
- Fim das enchentes na Orosimbo Maia e Princesa D’Oeste
A questão se tornou mais crônica nos últimos anos, quando a água chegava a subir a altura da canela em chuvas mais fortes. Antes concentrada na região da Paula Bueno, a enchente também chegou até à Delfino Cintra. O projeto de alargamento das pontes atuais nunca foi feito. Já aconteceram até mortes na Avenida Princesa d’Oeste e nada foi feito. Alguns piscinões estão sendo construídos, mas nenhuma obra foi inaugurada de fato — ou começou, se a gente analisar bem. - Obras de infraestrutura
- Asfalto na ligação entre Jardim Florence e Residencial São José
Esta promessa é antiga, assim como a ideia de tirá-la do papel também. A ligação entre a Avenida Nelson Ferreira de Souza com a Avenida Camucim é feita de terra, e poderia ajudar muito o tráfego da região se fosse asfaltada. A avenida tem até outro nome (porque para isso, a Câmara presta), mas o local ainda continua de terra. Este ano, com a chegada de um novo condomínio, dizem que vão asfaltar tudo. - Bloquetes no Gargantilha e Recanto dos Dourados
Outra promessa nunca cumprida era a colocação de bloquetes ecológicos, como aqueles que existem na Estrada da Coudelaria, para pavimentar, ainda que mais ou menos, a região rural da cidade. Apenas o acesso ao Recanto dos Dourados foi pavimentado com asfalto, curiosamente até a entrada da chácara de um vereador.
- Asfalto na ligação entre Jardim Florence e Residencial São José
- Sambódromo
A promessa de tirar o sambódromo da Avenida Ruy de Almeida Barbosa acenava para os moradores da Vila Industrial, que não queriam mais a bagunça gerada pela folia (e fazia certo sentido, na época). Uma nova avenida chegou a ser construída na ligação entre Vila União e Ruy Rodrigues, e a promessa era que a festa seria lá. Nunca aconteceu, e nem vai. - Marginais da Santos Dumont
Outra das eternas promessas que nunca vão para a frente, pelo menos até 2029, quando acaba a concessão da AB Colinas. A concessionária já disse inúmeras vezes que não vai fazer nada porque não está no contrato, e pronto acabou. - “Rua Calma” na José Paulino
Chegou a existir um projeto de transformar a José Paulino em uma rua apenas para pedestres e circulação de poucos carros. Evidentemente a ideia não foi para a frente, porque criaria um nó ainda maior no que já existe lá. - Finalização da Avenida Aquidabã
- “Chicotúneis”
Uma promessa do ex-prefeito Chico Amaral em criar túneis para pedestres em alguns cruzamentos mais problemáticos, como na Glicério com 13 de Maio. Foi promessa de campanha, nunca cumprid - Retirada do camelódromo
A ideia da retirada do Camelódromo do Centro é tão antiga quanto o próprio Camelódromo, se bobear. Dizem que há o espaço naquele barracão ao lado do Terminal Metropolitano, mas ninguém viu nem uma máquina lá. Agora, usuários de drogas… Isso tem de monte. - Duplicações de avenidas
- Barão Smith de Vasconcelos/Mercedes-Benz: A duplicação da ligação entre Santos Dumont e região do Jardim Planalto é uma promessa tão antiga que todo mundo já até esqueceu. O trecho, de pista simples, congestiona, está mal conservado, e não faz jus ao que a cidade deveria ser. Estão até fazendo ciclovia na Avenida Mercedes-Benz, mas duplicar que é bom, nada.
- Deputado Luiz Eduardo Magalhães: Houve um aceno de alegria quando começaram a fazer asfalto e redes de água no Satélite Íris e São Judas Tadeu, mas a obra parou por aí. A proposta também era duplicar o trecho da Avenida Deputado Luis Eduardo Magalhães, mas isso foi feito até a metade. Entre o fim do São Judas Tadeu até a subida da Mário Scolari, carros e ônibus tem que dividir uma pista que está caindo pelas tabelas de tão ruim.
- Cingapura campineiro
Promessa de Chico Amaral, a ideia era trazer um conjunto habitacional igual ao que existe em São Paulo. A falta de interesse em seguir adiante naufragou a proposta. - Bilhete Único Metropolitano
Outra promessa antiga, a ideia era integrar os ônibus de Campinas com os metropolitanos. Na época, a alegação era que tudo era difícil porque várias empresas operavam o sistema. Hoje, a desculpa é… nenhuma, simplesmente deixaram pra lá mesmo. - Concretar a Avenida Dona Libânia
Uma das promessas de muitos anos é colocar uma laje no córrego que corta Anchieta e Dona Libânia, para evitar o afundamento lateral da avenida, nos dois lados dela, e nivelar tudo. Nada. No último ano, chegou-se a prometer que a avenida fosse concretada, mas isso também não aconteceu. - Hospital Metropolitano
Eterna promessa de campanha, a construção de um hospital de verdade no Padre Anchieta para atender moradores, principalmente, de Hortolândia e Sumaré. Ah, os de Campinas também. Hoje a região tem uma Unidade de Pronto Atendimento, que até tem porte de hospital pequeno, mas não foi feito para este fim. - Redução do número de vereadores
Campinas ter 33 vereadores é um exagero, ainda mais para o nível da politicagem atual. Chegou a existir uma proposta de reduzir este número. Mas, quem quer largar a boquinha? - Revitalização do Centro
A promessa de revitalizar a região central vem, no mínimo, desde 2012, com o “Programa de Revitalização e Harmonização da Região Central de Campinas”, que nunca chegou a sair do papel. Atualmente há um projeto de incentivos fiscais para reformas e ‘embelezamento’, mas a quantidade de moradores em situação de rua e usuários de drogas é assustador. - UPA no Centro
Chegou a existir uma Unidade de Pronto Atendimento, que funcionava no antigo salão social do Clube Semanal de Cultura Artística, na Irmã Serafina. O local foi fechado devido a uma série de problemas estruturais, e a promessa era de que um novo prédio iria ser alugado/construído/reformado para a instalação da unidade. Nada. - Modernização da frota com 15% de ônibus elétricos
Alguém aí se lembra dos ônibus elétricos da Itajaí e da Pádova? Então, viraram fumaça. Uma série de problemas com os protótipos, carrocerias fracas, baterias que não duravam e questões contratuais fizeram a ideia se apagar como quando um poste é derrubado por um carro. E a promessa foi junto, apesar de constar na nova licitação. - Fim da “exportação de lixo”
Desde que o aterro Delta A foi proibido de ser utilizado, e o Delta B não recomendado, Campinas tem exportado lixo para o aterro de Paulínia. Pagando por isso, claro. Todos os dias, dezenas de caminhões gigantes e mal cheirosos cruzam a John Boyd, pegam a Anhanguera, entram no Dall’Orto e saem no aterro paulinense levando toneladas de resíduos produzidos aqui. Diversos acidentes já foram registrados por causa desses caminhões lentos e velhos. - Integração entre táxis por aplicativos e a rede de ônibus urbanos em todos os terminais urbanos
Hoje malemal o transporte por aplicativo é regulamentado na cidade, o que dirá a rede de táxi. Houve uma nova licitação abrindo algumas vagas e remanejando outras, mas a realidade da cidade é diferente. E aqui nem é culpa exatamente da gestão pública. - Redução de cargos comissionados
Mesmo sob pressão do Ministério Público, a prefeitura nunca cumpriu a determinação de reduzir o número de cargos comissionados, aqueles que são escolhidos sem concurso público –geralmente por indicação política. Curiosamente, a própria pressão do MP acabou reduzida a pó depois que algumas demissões chegaram a acontecer, ainda na gestão Jonas Donizette. - Revisão do IPTU
A promessa é tão antiga que provavelmente ninguém lembra que ela foi feita. Em algumas eleições, havia a promessa de que os novos governos iriam revisar o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), especialmente de regiões onde o valor é extremamente alto, como a região do Gargantilha, Recanto dos Dourados, Santa Genebra, etc. Isso nunca foi para frente. Pelo contrário, o valor apenas foi aumentando com o passar dos anos. - Redução da tarifa mínima de água
Campinas continua tendo a tarifa mais cara de todo o país para o consumo mínimo, de 10m³. Uma situação que nunca aconteceu para ajudar a manter os cofres da Sanasa muito bem saneados para que as mais diversas coisas pudessem acontecer. - O BRT
Achamos que é desnecessário complementar, e vale a pena citá-lo em uma questão específica. A prefeitura pode espernear, chiar, reclamar… Mas o BRT não está pronto, está atrasado e está mal feito. PONTO. - Reforma do Centro de Convivência
Uma obra eterna e que vai demorar muito para ficar totalmente pronta. Desde a interdição, em meados dos anos 2010, muitas gestões prometeram a reforma. O trabalho foi até dividido em fases, e pelo menos uma havia sido concluída… Mas, como não foi, está nesta lista.