Campinas anuncia obras de macrodrenagem no Ribeirão Taubaté, com verba do PAC

O Governo Federal contemplou Campinas com verbas do PAC para a macrodrenagem do Ribeirão Taubaté, que faz parte da bacia do Rio Capivari. O investimento total deverá ser da ordem de R$ 35 milhões.

O anúncio foi feito pelo prefeito Dário Saadi na última sexta-feira, dia 05/07. Serão beneficiados diretamente os bairros Jardim das Bandeiras, Jardim São José, Vila Lourdes, Parque Camboriú, e os Núcleos Residenciais Bandeiras II, São José e Vila Lourdes.

De acordo com o prefeito, essa é uma obra importante para evitar enchentes nessa região da cidade. A obra foi interrompida há cerca de 10 anos, quando cessou o investimento.

A previsão é que as obras de macrodrenagem do PAC Taubaté tenham início no final de 2024 e devem ser concluídas dentro dos próximos dois anos.

Conforme traçado no projeto, as intervenções começam na ponte da rua Ferdinando Turqueti, seguem por 1,8 quilômetros do leito do rio. Nesse trajeto as obras também passam pela ponte da rua Herbert de Souza. As duas travessias tiveram problemas muito sérios durante as chuvas que afetaram o município em 2023. O trabalho de redirecionamento da calha do córrego segue até a ponte do Filipão que já tinha caído há anos.

As pontes da Ferdinando Turqueti e da Herbert de Souza foram reconstruídas por meio de contrato emergencial. O projeto de reconstrução da ponte do Filipão está sendo finalizado e será executado com recursos do governo municipal.

A segunda fase de intervenções prevê a drenagem e pavimentação das vias dos bairros próximos. Esse trabalho deve ocorrer depois que os núcleos residenciais que ficam no entorno sejam regularizados pela Secretaria de Habitação.

Nesta fase serão implantadas as galerias para escoamento da água da chuva, bocas de lobo, guias, sarjetas e pavimentação asfáltica das ruas.

A responsabilidade da obra, mais uma vez, é da Secretaria da Infraestrutura, a mesma responsável pelas obras intermináveis do BRT. Os prazos são os mesmos das obras desse porte: 2 anos. Vale a pena conferir os contratos depois de assinados para ver se não haverá nenhuma armadilha para a população.

Da Redação ODC.
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