Uma escola no Jardim Nova Europa em Campinas registrou um caso suspeito de coqueluche entre seus alunos. Por isso, a prefeitura de Campinas, através da Secretaria de Saúde, fez um bloqueio seletivo no local.
Uma equipe da Saúde esteve no CEI pela manhã e verificou a vacinação de 27 crianças de 2 a 3 anos que são da mesma turma da criança que é o caso suspeito de coqueluche, sendo indicada a vacinação para somente uma.
Já os seis funcionários que atuam diretamente com estas crianças foram vacinados. A medida está de acordo com uma nota técnica do Ministério da Saúde que, ao considerar o aumento de casos de coqueluche no mundo, recomenda a aplicação da vacina dTpa para profissionais que atuam em berçários e creches que atendem crianças de até 4 anos.
Esse bloqueio é algo que já ocorre de forma padrão e por isso não houve necessidade de tomar nenhuma outra decisão ou bloqueio externo pelo menos até o presente momento.
A coqueluche é uma infecção respiratória, transmissível e causada pela bactéria Bordetella Pertussis. Ela compromete o aparelho respiratório, traqueia e brônquios, e se caracteriza por ataques de tosse seca.
A enfermidade está presente no mundo todo e é transmitida por tosse, espirro ou fala de pessoa contaminada. Em crianças com até 5 meses apresenta-se de forma mais grave e pode levar à morte.
A melhor forma de evitar a doença é tomando a vacina pentavalente, que além da coqueluche, protege também contra a difteria, o tétano, a hepatite B e o Haemophilus influenzae do tipo b, que causa meningite.
A cobertura vacinal está em mais de 97%. Para crianças, aos 2, 4 e 6 meses devem ser aplicadas 3 pentavalentes e depois reforços com outras vacinas. Adultos que trabalham no setor de saúde, educação, gestantes e cuidadoras também precisam se vacinar.
Para se vacinar é só procurar os postos de saúde, sem necessidade de agendamento.
Da Redação ODC.
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