Durante o dia de hoje deixamos algumas pautas de lado e focamos na tragédia ocorrida no Jardim Aurélia, em Campinas, que ganhou repercussão nacional. Em uma rápida busca encontramos o perfil do atirador Sidnei Araujo no Facebook.
Araújo, de 46 anos, era Técnico em Laboratório Sênior no CNPEM (Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais), onde está localizado o Laboratório Nacional de Luz Síncrotron, no Pólo de Alta Tecnologia de Campinas. Formado e bem sucedido na carreira, Araújo enfrentava dificuldades de relacionamento com a sua ex-mulher Isamara Filier, de 41 anos, morta na chacina. De acordo com o boletim de ocorrência, uma batalha na justiça começou após uma suspeita de que Sidnei teria abusado do filho, João Victor Filier de Araújo, de 8 anos, fruto do relacionamento dos dois.
As visitas de Sidnei ao filho João aconteciam sempre aos domingos, entre 9h e 12h. No perfil de Sidnei no Facebook não há muito conteúdo público, mas há algumas coisas que chamam a atenção. Em março foi publicada uma foto pedindo “justiça”, mas sem menção sobre o que se tratava. No mesmo dia foi publicada uma outra foto, onde aparece Sidnei com o filho João. Há quatro dias foi publicada uma última foto, onde Sidnei aparece com uma mulher, e por aí finda-se o perfil.
O CASO
Sidnei chegou na casa da família de Isamara por volta da meia norte. Armado com uma pistola 9mm de uso restrito e com dez bombas de fabricação caseira, pulou o muro e começou a atirar. O último a ser atingido foi o próprio filho. Ao terminar, saiu pelo portão e deu um tiro na própria cabeça.