Os atendimentos feitos nas redes públicas de saúde mantém protocolos para definir as prioridades dos pacientes. Alguns são mais urgentes que os outros, dependendo dos sintomas.
O que é classificação de risco?
A classificação de risco é um método utilizado mundialmente nos serviços de urgência e emergência para estabelecer a prioridade de atendimento. É uma triagem realizada pela equipe de enfermagem com base em dados clínicos, e que utiliza cinco cores para identificar o grau de risco de cada paciente e definir quem precisa de atendimento imediato e quem pode esperar.
Quem passa pela classificação de risco?
Todos os pacientes atendidos nas unidades passam primeiro pela classificação de risco. No ano passado, por exemplo, 483,1 mil pacientes passaram pela classificação nas UPAs Carlos Lourenço, São José, Campo Grande e Anchieta Metropolitana e, no ano anterior, 422,8 mil, um aumento de 14,25%.
O que representam as cores na classificação de risco?
A cor vermelha representa os casos mais graves, e a azul, os mais leves. Cada cor tem um tempo médio para o atendimento a partir da realização da classificação de risco.
A cor vermelha indica que o quadro é uma emergência e o atendimento é imediato. A laranja indica quadro muito urgente, para ser atendido em até 10 minutos, enquanto a amarela marca quadro urgente e o paciente será atendido em até 60 minutos.
A classificação verde é para quadros pouco urgentes e o paciente será atendido em duas horas, enquanto a cor azul é para casos sem urgência e a espera é de quatro horas. Os pacientes com classificação azul apresentam quadros leves e podem ser atendidos em unidades básica de saúde.
Da Redação ODC.
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