Como se já não bastasse tudo que Campinas passa, ainda tem epidemia de Dengue

Como se não bastasse tudo que Campinas já passa de “bom”, toda esburacada, ônibus ruins, uma prefeitura lerda que parece ter medo de agir, agora vem isso…

A Secretaria Municipal de Saúde informou que Campinas está em epidemia de dengue. A situação foi confirmada nesta quarta-feira, 12 de abril, depois que o número médio de casos neste início de 2023 ultrapassou a média histórica dos últimos 10 anos.

A cidade conta hoje com 2.798 casos confirmados da doença, o que representa 228,9 casos a cada 100 mil habitantes. A região mais afetada é a Noroeste, com 426,8 casos a cada 100 mil habitantes. Em 4 de março, um homem de 86 anos morreu em decorrência da doença. Ele foi atendido na rede privada.

De acordo com a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa), Andrea von Zuben, a população deve ficar alerta em relação aos sintomas da doença. “Se tiver febre, deve procurar o centro de saúde mais próximo da sua casa. Além disso, é fundamental que as pessoas façam o controle de criadouros em casa”, disse.

A luta contra as arboviroses exige uma contrapartida de toda a sociedade. A Prefeitura mantém um programa de controle e prevenção da doença. Mas cada cidadão precisa fazer a sua parte, destinando corretamente os resíduos e evitando criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Levantamento do Devisa aponta que 80% dos criadouros estão dentro de casa.

O trabalho realizado pela Prefeitura é ininterrupto. Apenas em 2023 foram visitados 232.502 imóveis para orientação e retirada de criadouros. Outros 36.929 foram nebulizados.

“Nós estávamos saindo de uma situação complicada que foi a pandemia, mas já estávamos preocupados com as arboviroses, especialmente a dengue. Por isso, nos preparamos para algumas situações, como a falta do inseticida. Fizemos uma compra para que não faltasse e temos realizado ações diversas junto à população. Isso amenizou a dengue em Campinas. No entanto, a população precisa colaborar com o serviço público eliminando os criadouros dentro de casa. A dengue é bastante conhecida, diferente da covid, que ninguém tinha informação”, afirmou o secretário da Saúde Lair Zambon.

Inseticida

O prefeito de Campinas e vice-presidente para a área da Saúde da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), Dário Saadi, se reuniu com a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, para falar sobre a falta de inseticida ontem. Na ocasião, foi garantido ao prefeito que um novo inseticida deve chegar aos municípios em maio.

Mosquito

Para acabar com a proliferação do mosquito é preciso evitar acúmulo de água em latas, pneus e outros objetos. Os vasos de plantas devem ter a água trocada a cada dois dias. É importante, também, vedar a caixa d’água. Os vasos sanitários que não estão sendo usados devem ficar fechados.

Comitê

Em 2015, a Prefeitura de Campinas criou o Comitê de Prevenção e Controle das Arboviroses, que reúne 14 secretarias municipais: de Governo; Saúde; Educação; Serviços Públicos; Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; Gestão e Desenvolvimento de Pessoas; Administração; Comunicação; Trabalho e Renda; Esportes e Lazer; Cultura e Turismo; Habitação; Relações Institucionais, e Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos.

Também participam a Defesa Civil, o Serviço 156, a Rede Mário Gatti e a Sanasa. No comitê é discutida a situação epidemiológica da cidade e, a partir disso, são desencadeadas as ações intersetoriais.

Mais informações

O hotsite https://dengue.campinas.sp.gov.br traz mais informações e mostra como colaborar no combate ao Aedes aegypti.

As informações são da Prefeitura de Campinas.
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