O Terminal Central de Campinas, localizado “dentro” do Viaduto Miguel Vicente Cury, é alvo constante de ataques da própria população, sobretudo de integrantes de grupos de imagens antigas da cidade.
O projeto previa a construção de três terminais ao longo das avenidas João Jorge, Amoreiras e Ruy Rodriguez e na Rua Piracicaba: o Terminal Central, no Centro, o Terminal Campos Elíseos, na bifurcação da Av. das Amoreiras para a Rua Piracicaba, e o Terminal Ouro Verde, para integrar as linhas de bairro.
Quando foi definida a Praça Lago dos Cisnes como ponto inicial do corredor do Projeto Trólebus, o local já estava completamente degradado, e praticamente sem uso pela população.
A praça era um verdadeiro ponto de assaltos e usuários de drogas, ainda numa época em que a Rua 13 de Maio ainda era limpa e lotada de clientes do comércio de rua.
Os usuários de drogas subiam até à praça, pois ficava estrategicamente localizada próxima ao Centro e ao lado do Parque Ferroviário da cidade. Mais ao lado, já ficam os prédios antigos com bares e hotéis de alta rotatividade, no caminho da Estação Ferroviária.
A praça foi completamente demolida e o terminal foi construído. Nas laterais foram feitas duas novas praças, com árvores e telefones públicos, servindo também como um passeio público.
Quem visitava a antiga praça, poderia usar as novas, mesmo que não fosse pegar os ônibus do terminal. A partir de 1997, as praças começaram a serem ocupadas por camelôs, e hoje estão entupidas.
O local ficou rapidamente degradado, mas não por conta do terminal, e sim por conta dos camelódromos espalhados por toda a redondeza. A construção de um shopping popular poderá resolver o problema e revitalizar a área, mas até agora, só enrolação.
Um vereador está envolvido no projeto, mas também não trouxe mais nenhuma novidade a respeito. A desculpa era a pandemia, pois é necessário dinheiro próprio dos camelôs, mas a pandemia já passou, as vendas já voltaram e até agora nada.
A elite campineira reiteradamente critica o terminal como ponto de degradação do Centro. Será que se fosse um shopping de luxo no local, a crítica seria a mesma?
Da Redação ODC.
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