Com informações do G1 Campinas
A construção do sistema será dividida em quatro lotes com prazos diferentes de conclusão. A previsão de início dos trabalhos é 90 dias, depois de um “estudo minucioso” do projeto executivo. “O nome da Prefeitura estava sujo, precisamos pagar dívidas e ter acesso aos créditos. Fizemos o processo licitatório e chegamos ao dia de hoje com autorização do início de obras”, disse Jonas.
De acordo com a Prefeitura e o Ministério das Cidades, os R$ 451,5 milhões serão divididos da seguinte forma:
- R$ 197 milhões em financiamentos e repasses,
- R$ 162,7 a partir de contrapartidas do governo municipal
- E R$ 91,8 milhões previstos no Orçamento Geral da União (OGU).
Além do contrato para o sistema do BRT, também foi oficializado o acordo para repasse de R$ 1,2 milhão pelo governo federal que será aplicado no estudo de viabilidade sobre qual o melhor modal de transporte férreo para ligação entre a região do Aeroporto de Viracopos ao Centro. De acordo com o prefeito, entre as opções avaliadas estão monotrilho e VLT (veículo leve sobre trilho).
“Existe um estudo mundial que mostra que o metrô precisa ter uma densidade [populacional] que não é a de Campinas. O custo do metrô, versus o número de pessoas transportadas, não seria viável. Eu acredito, mas quem vai mostrar isso será esse estudo de viabilidade, que o modal apontado será monotrilho ou veículo leve sobre trilho”, alegou o prefeito
Desapropriações serão necessárias
Jonas admitiu que a população precisará ter paciência durante a execução dos trabalhos e adiantou que moradores da ocupação Joana d’Arc terão de deixar o local por causa das obras. O prefeito garantiu que a necessidade de saída é reiterada há dois anos e as pessoas serão realocadas.
“Nós já estamos tendo dois anos tratativas com os moradores daquela localidade. Quando eu assumi o mandato, já existia aquela ocupação. Nós mostramos que não poderiam ficar no local onde está, porque haverá uma obra de mobilidade urbana que tem que passar por ali. Nós temos dos moradores o compromisso de não construir residências definitivas naquele local”, destacou.
Além disso, Jonas reforçou que há discussões com a Secretaria de Patrimônio da União, proprietária do terreno, para que as famílias sejam transferidas para outra área. “Seria uma regularização das moradias das pessoas que estão lá e foram cadastradas. Temos dois ou três lugares estudados.”