Depois de anos de enrolação e objeto de barganha nos 24 anos do governo anterior, o Trem Intercidades finalmente teve seu contrato de concessão assinado em Campinas.
O investimento total deverá ser da ordem de R$ 14,2 bilhões por meio do Consórcio C2 Mobilidade, que congrega fundos chineses de investimentos e o Grupo Comporte, já tradicional na área de transporte rodoviário.
No evento, também foi lançado o programa “São Paulo nos trilhos”, que reúne projetos estaduais de transporte de passageiros e cargas por ferrovias. Ao todo, somam investimentos estimados em R$ 194 bilhões e mais de 1 mil km de malha férrea.
O TIC Eixo Norte vai ligar a capital a Campinas por linha férrea. O trajeto, de 101 km, oferecerá um serviço expresso entre o terminal da Barra Funda, Jundiaí e Campinas, com duração de 64 minutos. O projeto vai contar com três estações e visa melhorar o transporte intercidades e a mobilidade urbana.
Também haverá o Trem Intermunicipal (TIM), entre Jundiaí e Campinas, com 44 quilômetros de extensão e 33 minutos de trajeto. O projeto também conta ainda com a linha 7-rubi da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Os investimentos vão gerar mais de 10 mil empregos diretos, indiretos e induzidos, beneficiando 11 municípios e 15 milhões de pessoas.
Esse foi um marco importante. O Trem Intercidades é um projeto oriundo do ano de 1974 e foi enrolado até agora. Durante os governos de 1994 até 2022, os candidatos do mesmo partido prometiam o trem, e ao ganhar a eleição, engavetavam o projeto. Agora, é a primeira ação concreta para a implantação.
Além disso, há um projeto de implantação de um Veículo Leve sobre Trilhos para ligar Hortolândia, Sumaré e Campinas em 22 quilômetros de vias. Outros 22,4 quilômetros deverão ligar um segundo ramal, do Centro de Campinas ao Aeroporto de Viracopos. O investimento previsto é de R$ 2,6 bilhões.
Da Redação ODC.
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