Os idosos estão cada vez mais preocupados em ter um envelhecimento saudável e, para isso, têm procurado, cada vez mais, alimentos nutritivos.
Segundo a pesquisa, os atributos mais importantes para este público são sabor, vantagens para a saúde e valor nutricional.
Ao todo, 44% dos entrevistados disseram ter preferência por produtos botânicos, como ervas, especiarias e florais.
Cecília Fernandes Lagoa Nogueira, de 78 anos, é um exemplo.
“Diminuí o consumo de doces, que eu sentia muita necessidade de comer. Agora também como em menor quantidade em todas as refeições. Sou muito disposta e nunca fico cansada. Gosto muito de comer e sempre nos horários certos, pois a alimentação saudável me proporciona saúde e exames sempre bons”, conta.
Amanda Cantadori, médica especialista em nutrição do Vera Cruz Casa de Saúde, explica que uma alimentação variada e equilibrada é aliada do envelhecimento saudável.
“É importante experimentar adquirir hábitos de vida saudáveis desde sempre, e lembrar que nunca é tarde para mudar, além de evitar seguir dietas radicais ou da moda”.
A nutricionista esclarece que a rotina alimentar da população, em especial dos idosos, principalmente no almoço e no jantar, deve incluir todos os grupos alimentares.
“Para facilitar, é importante dividir o prato de comida em quatro partes: duas para a salada, com hortaliças e legumes, uma para carboidratos e tubérculos e, na parte restante, inclua proteína animal e vegetal”, detalha.
Os nutrientes encontrados em bons alimentos possuem as vantagens procuradas pelo público sênior nas refeições.
Na pesquisa da Takasago, os principais benefícios pontuados por eles são o fortalecimento dos ossos e do sistema imunológico, saúde cardiovascular, bom funcionamento do cérebro e saúde intestinal.
De acordo com a nutricionista Daniele Cambuí, do Vera Cruz Hospital, com o passar dos anos, o organismo demanda mais nutrientes para manter o corpo ativo em pleno funcionamento.
Por isso, é importante procurar o auxílio de profissionais para saber como repor corretamente o que foi gasto.
Na visão da médica, este novo perfil de idoso tende a envelhecer com mais qualidade de vida.
“Uma boa alimentação é composta por proteínas, cálcio, vitaminas, minerais e fibras, e cada nutriente é fundamental para o bom desempenho do organismo. Comer bem funciona como um modulador da saúde e bem-estar do idoso. Uma dica é, para quem tem a possibilidade, fazer uma horta de alimentos frescos em casa. Plantar seu próprio tempero, como salsinha e manjericão, por exemplo, que contêm micronutrientes, é uma boa saída para se preparar as refeições”, pontua.
O ideal é que tenhamos hábitos saudáveis, e que nossa alimentação diária não seja vista como dieta.
“A ideia de fugir da dieta aos finais de semana está diretamente relacionada às restrições alimentares impostas durante a semana. Por isso, enquanto elas existirem, estaremos alimentando o ciclo da restrição e compulsão. Alimentos isolados não engordam por si só. Então, eventualmente, está tudo bem comermos uma pizza, um hambúrguer e até mesmo chocolates”, esclarece Amanda.
Cada indivíduo é único, e cabe ao profissional especializado, o nutricionista, analisar e identificar quais são as necessidades de cada paciente e seu organismo, de acordo com a sua rotina de vida.
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