O secretário de transportes de Campinas, Carlos José Barreiro, liberou na semana passada mais R$ 4 milhões para o consórcio de empresas que está construindo o corredor BRT do Campo Grande. O termo aditivo foi publicado no Diário Oficial na semana passada. Também foi prorrogada a entrega do trecho do corredor Campo Grande entre a Avenida John Boyd Dunlop e a Rodoviária, que já deveria ter sido entregue por ser o mais fácil (trecho do antigo VLT).
As obras do sistema BRT estão atrasadas em todos os trechos, porém a prefeitura e a EMDEC omitem a informação por conta do grande volume de reclamações que estão sendo feitas nos trechos com desvios. Para não piorar ainda mais a situação, gerando mais descontentamento na população, a prefeitura tem se limitado a dar informações vazias sobre a entrega dos trechos. Só para ter uma ideia, o Corredor do Projeto Trólebus, nas avenidas João Jorge e Amoreiras, foi feito em três trechos, e a cada entrega de trecho a obra seguinte era acelerada. Dessa forma, o trânsito era prejudicado de uma menor forma.
A prefeitura está liberando vários trechos de uma vez sem o menor planejamento. Já sabendo que as obras estão atrasadas, os trechos recebem as ordens de serviço para mostrar à população que alguma coisa está em andamento, mas muita gente vê que há canteiros praticamente parados. O cronograma original já está perdido em sua maior parte.
Mesmo com as obras atrasadas, a prefeitura libera mais dinheiro para os consórcios e prorroga prazos. Como tudo isso vai terminar? Vamos aguardar os próximos capítulos.
Da Redação ODC.
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