Empresas não conseguem vencer velocidade do vandalismo nos ônibus de Campinas

O vandalismo está cada vez mais presente no transporte público em geral, e em Campinas não é diferente. Veículos novos já estão emporcalhado pelas pichações e carcomidos.

Assentos têm suas espumas arrancadas pelos vândalos, que não deixam de ser bandidos, uma vez que vandalismo é um crime como qualquer outro, independente da potencialidade.

Veículos mais antigos que foram reformados já estão cheios de pichação. Os veículos do BRT passaram por reformas antes de entrar em operação, mas já estão sujos há tempos.

As empresas não conseguem vencer o crime pois a velocidade em que os veículos são vandalizados é maior do que a da limpeza. Isso também aumenta o custo de operação dos coletivos.

No fim, quem paga é o próprio passageiro, pois todo o custo operacional da limpeza e repintura dos ônibus é enviado para o cálculo da tarifa, que a deixa mais cara.

Cada vez mais é necessário a compra de produtos de limpeza mais fortes para combater o vandalismo, mas a guerra é praticamente perdida. As forças policiais devem ter acionadas quando alguém vê essa prática.

Outros tipos de problema são detectados ao longo do dia operacional, como acionamento indevido de saídas de emergência, estofados rasgados, janelas e alçapões arrancados e pistões de porta estourados.

Nos finais de semana bandidos invadem as portas traseiras dos coletivos, sobretudo no terminal Vida Nova e no Shopping Parque das Bandeiras. Para isso, eles forçam o sistema de acionamento das portas, causando sérias avarias.

Os coletivos têm câmeras que detectam esses bandidos, porém só de forma posterior. A população precisa também fazer a sua parte, pois é a mesma que reclama da falta de ônibus no dia seguinte ao ato. Para isso, é só ligar 153 e informar a linha e o número de ordem do coletivo.

Da Redação ODC.
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