O BRT de Campinas se tornou um dos mais lentos do país graças a um projeto completamente fracassado e mal executado. O número de semáforos e cruzamentos em nível aumentou muito depois que os corredores foram implantados.
Na Avenida John Boyd Dunlop a circulação dos BRTs pelas faixas exclusivas é prejudicada pelo enorme número de semáforos que funcionam sem sincronia, inclusive em dias úteis.
É muito comum os coletivos saírem de um semáforo e já terem que parar no próximo. O mesmo acontece na Avenida das Amoreiras e na Avenida Ruy Rodriguez. Isso faz com que o sistema fique cada vez mais lento.
O slogan de que o BRT é um sistema rápido, não vale para Campinas. Qualquer linha que circule em paralelo no trânsito cheio de carros acaba sendo mais rápida que o BRT que roda no corredor exclusivo.
A Emdec justifica que existe um sistema que abre os semáforos quando o ônibus se aproxima. Porém os coletivos não têm o dispositivo necessário para “conversar” com os semáforos, ou seja, o sistema não funciona.
A falta de vontade de fazer com que o sistema dê certo é enorme, e isso prejudica todo mundo. A população acaba perdendo a confiança em um serviço que saiu caro e não funciona direito.
Da Redação ODC.
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