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      Governo Dário segue a mesma lentidão proposital de Jonas Donizette

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      Com uma gestão bastante morna, quase fria, a administração do prefeito Dário Saadi segue o caminho do seu antecessor, o radialista e agora deputado federal Jonas Donizette.

      Durante três anos, ações bastante fracas e de pouco impacto são tomadas, para que tudo seja empurrado para o último ano de governo, quando acontecem as eleições municipais.

      Dois grandes exemplos são as obras do BRT e a licitação do transporte público. Tudo converge para ser finalizado apenas em julho de 2024, algo que o ODC já vem falando há muito tempo.

      Em julho de 2024 a cidade de Campinas completará 250 anos, e o prefeito planeja uma “grande festa”, inaugurando várias obras que estão atrasadas.

      Entrou no radar nesta semana o atraso das obras do Centro de Convivência, cuja finalização já foi adiada por três vezes. Mas tudo isso não é novidade.

      Durante o governo de Jonas, o então secretário de transportes e presidente da Emdec, Carlos José Barreiro, que hoje é secretário de infraestrutura, atrasou obras propositalmente.

      O início das obras do BRT foi enrolado o máximo possível para que acontecesse apenas o final das eleições, onde Jonas foi reeleito. Dessa forma, a população ficaria “brava” com os transtornos apenas depois que o seu pupilo estivesse garantido no cargo.

      O mesmo ele faz hoje com as mesmas obras do BRT: enrolou o máximo que pôde o rompimento do contrato da quase falida Artec para assinar um novo contrato que, por “coincidência”, terá duração de 1 ano, terminando as obras quando? Em julho de 2024.

      A implantação do sistema BRT a passos de tartaruga segue o mesmo padrão: bem devagar para que em julho de 2024 a população já esteja habituada aos novos deslocamentos.

      Apesar de atualmente mais acelerada, em nenhum lugar do planeta demorou tanto para fazer a implantação de um sistema de transporte. Nem a abertura do metrô de São Paulo é tão lenta.

      O caso da licitação do transporte também é emblemática. Em 2018 a justiça determinou uma nova licitação e Barreiro conseguiu fazer um edital ridículo que obviamente foi barrado pela mesma justiça.

      O abacaxi foi empurrado ao máximo e ficou para o governo seguinte, que agora tenta descascar a bucha. O governo Dario está chegando ao fim sem que a licitação tenha sido feita. O edital atual também é ruim, mas menos pior que o de Barreiro.

      ONGs e instituições que nem utilizam o transporte deram tanto palpites esdrúxulos que mais atrapalharam do que ajudaram. Apesar de tudo, pela primeira vez a população teve voz, mas as ONGs atrapalhadeiras venceram.

      É visível também a enrolação das obras na Avenida Moraes Salles. Esburacaram a via, colocaram caixas de concreto, fecharam e as calçadas estão lá, ainda todas do mesmo jeito.

      Do jeito que anda essa obra, também vai ficar para julho de 2024. Campinas não pode mais ter governos que enrolam por três anos e depois aparecem no quarto ano como se tudo fosse maravilhoso. Isso é um absurdo.

      Já podem colocar na lista de julho de 2024 as seguintes ações: BRT, ônibus novos, Campos Salles, Centro de Convivência, e pode colocar também já as obras contra enchentes. Depois que a população já sofreu mesmo, agora que vão resolver fazer as coisas. Até lá, nobre campineiro, é sofrimento.

      José Gaveta – Da Redação ODC.
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