O Distrito de Nova Aparecida sempre foi muito conhecido pelas suas enormes chácaras e sítios. A enorme área faz limite com a cidade de Sumaré na região do Jardim São Judas e no antigo distrito de Hortolândia.
Esses terrenos lindeiros à ferrovia pertenciam à FEPASA – Ferrovias Paulista S/A, via esta que fazia a ligação entre a Estação Boa Vista e a fábrica de materiais ferroviários Cobrasma.
Muito importante, essa via férrea tinha uma bifurcação ao sul para uma espécie de porto seco, na época apenas um armazém que guardava produtos das produtoras locais.
Na prática, a região do Nova Aparecida, na época chamado de Aparecidinha, tinha moradias apenas na região onde hoje está a Rua Alberto Bosco, nas proximidades do Auto Posto Três Vias.
Ainda naquela época, não existia a Rodovia Dom Pedro I, e a Rodovia Anhanguera havia sido recentemente duplicada, o que acabou dividindo o distrito em duas partes.
A rodovia deixou as chácaras para o lado da pista no sentido Capital, e as indústrias ficaram para o lado da pista no sentido interior, inclusive a pequena e famosa igreja que ali existe há muitos anos.
O nome Aparecidinha vem dessa igreja, ainda instalada às margens da Rodovia Anhanguera, e que sempre chama a atenção de quem passa por ali em qualquer sentido.
A igreja chama-se Nossa Senhora Aparecida e já foi palco de muitas uniões de casais, batizados e outros eventos religiosos. Antes de existir a Rodovia Anhanguera, ela já estava ali.
Quem procurava uma chácara para alugar e passar alguns dias, com certeza procurava o Aparecidinha, tanto que algumas delas ainda resistem em meio ao avanço urbano.
No próximo capítulo, vamos relatar como era a região até exatamente o momento em que foi decidido construir uma nova cidade em toda a região.
Da Redação ODC.
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