A linha 4.28, atual 260, começou a operar com intervalos de meia hora, sempre aos 15 e 45 minutos de cada hora. O intervalo era considerado bom, comparado com as demais linhas que operavam no bairro.
A Viação Santa Catarina, na época, comprou uma frota de ônibus zero quilômetro especialmente para essa linha. Foram trazidos Monoblocos Mercedes-Benz O-371U, o que havia de top de linha na época.
A linha começou muito bem, com ônibus novos, motoristas e cobradores bem treinados e com boa lotação. Com o passar do tempo, novos veículos foram sendo agregados e o intervalo foi caindo.
Muita gente passou a usar a linha a partir do Centro, para chegar à região do Flamboyant que ainda era muito mal atendido pelo transporte público, mesmo com boa demanda.
Para o pessoal que estava no Centro e precisava ir até à Vila Padre Anchieta, a linha 4.28 parava na Rua Benjamin Constant, na esquina com a Rua Ernesto Khulmann, em frente ao Terminal Mercado.
Era muito comum ver gente correndo de um ponto para o outro apenas para pegar a então nova linha, pois teoricamente fazia um itinerário “mais rápido”, sobretudo para quem morava na região atendida pela linha 4.17.
As quatro linhas que atendiam a região da Vila Padre Anchieta eram muito bem operadas e todas com veículos novos, sempre com renovação constante da frota da Viação Santa Catarina.
Nessa época, a Viação Santa Catarina era comandada pelo sr. Pedro Constantino, filho do sr. Nenê Constantino, muito conhecido por ter várias empresas de ônibus espalhadas pelo Brasil.
Em 1994, a pintura dos coletivos mudaram para uma branca com duas faixas laterais, nas cores azul e amarela, alusivas ao PSDB, partido do então prefeito José Roberto Magalhães Teixeira.
No próximo capítulo, veja como se deu a implementação da linha para o Terminal Barão Geraldo.
Da Redação ODC.
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