História dos transportes no Distrito de Nova Aparecida (Capítulo 13)

A linha 4.28, atual 260, começou a operar com intervalos de meia hora, sempre aos 15 e 45 minutos de cada hora. O intervalo era considerado bom, comparado com as demais linhas que operavam no bairro.

Logo a população aderiu a nova linha, que circulava cheia o dia todo. Nos finais de semana também havia uma boa lotação, já que muita gente aproveitada para ir até o shopping.

A Viação Santa Catarina, na época, comprou uma frota de ônibus zero quilômetro especialmente para essa linha. Foram trazidos Monoblocos Mercedes-Benz O-371U, o que havia de top de linha na época.

A linha começou muito bem, com ônibus novos, motoristas e cobradores bem treinados e com boa lotação. Com o passar do tempo, novos veículos foram sendo agregados e o intervalo foi caindo.

Muita gente passou a usar a linha a partir do Centro, para chegar à região do Flamboyant que ainda era muito mal atendido pelo transporte público, mesmo com boa demanda.

Para o pessoal que estava no Centro e precisava ir até à Vila Padre Anchieta, a linha 4.28 parava na Rua Benjamin Constant, na esquina com a Rua Ernesto Khulmann, em frente ao Terminal Mercado.

Era muito comum ver gente correndo de um ponto para o outro apenas para pegar a então nova linha, pois teoricamente fazia um itinerário “mais rápido”, sobretudo para quem morava na região atendida pela linha 4.17.

As quatro linhas que atendiam a região da Vila Padre Anchieta eram muito bem operadas e todas com veículos novos, sempre com renovação constante da frota da Viação Santa Catarina.

Nessa época, a Viação Santa Catarina era comandada pelo sr. Pedro Constantino, filho do sr. Nenê Constantino, muito conhecido por ter várias empresas de ônibus espalhadas pelo Brasil.

Em 1994, a pintura dos coletivos mudaram para uma branca com duas faixas laterais, nas cores azul e amarela, alusivas ao PSDB, partido do então prefeito José Roberto Magalhães Teixeira.

No próximo capítulo, veja como se deu a implementação da linha para o Terminal Barão Geraldo.

Da Redação ODC.
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