- História dos transportes no Distrito de Nova Aparecida (Capítulo 1)
- História dos transportes no Distrito de Nova Aparecida (Capítulo 2)
- História dos transportes no Distrito de Nova Aparecida (Capítulo 3)
- História dos transportes no Distrito de Nova Aparecida (Capítulo 4)
- História dos transportes no Distrito de Nova Aparecida (Capítulo 5)
- História dos transportes no Distrito de Nova Aparecida (Capítulo 6)
- História dos transportes no Distrito de Nova Aparecida (Capítulo 7)
- História dos transportes no Distrito de Nova Aparecida (Capítulo 8)
- História dos transportes no Distrito de Nova Aparecida (Capítulo 9)
- História dos transportes no Distrito de Nova Aparecida (Capítulo 10)
- História dos transportes no Distrito de Nova Aparecida (Capítulo 11)
- História dos transportes no Distrito de Nova Aparecida (Capítulo 12)
- História dos transportes no Distrito de Nova Aparecida (Capítulo 13)
- História dos transportes no Distrito de Nova Aparecida (Capítulo 14)
- História dos transportes no Distrito de Nova Aparecida (Capítulo 15)
- História dos transportes no Distrito de Nova Aparecida (Capítulo 16)
O transporte em Campinas, assim como na Vila Padre Anchieta, seguiu em sua normalidade até novembro de 1997, quando o bairro foi invadido por perueiros vindos de várias partes do país.
Com uma maior oferta de transporte, a população da Vila Padre Anchieta passou a ter veículos disponíveis em um intervalo bastante curto, intercalando ônibus e vans.
O problema é que isso levou o transporte público a um desequilíbrio financeiro que nunca mais foi recuperado. Daí pra frente, os ônibus entraram em uma espiral de declínio.
A Viação Santa Catarina, operadora das linhas da região da Vila Padre Anchieta desde 1984, foi vendida, e a nova administração trouxe uma frota bastante antiga e precária para operação.
Os então veículos novos que tinham chego recentemente começaram a serem retirados de forma gradual, e isso foi sentido imediatamente pela população. Os perueiros agradeceram.
As peruas paravam na Rua Ernesto Khulmann, próximo ao Terminal Mercado, no Centro, já que não podiam entrar no terminal. Sempre ia algum perueiro chamar passageiros do outro lado da rua quando alguma van chegava.
Em meio a toda essa bagunça, a prefeitura da época anunciou a construção de cinco miniterminais de ônibus em várias partes da cidade, sendo a Vila Padre Anchieta contemplada com uma unidade.
Dessa forma, em 1998 começou a terraplanagem no espaço localizado no cruzamento das avenidas Papa João Paulo II e Dom Agnelo Rossi, entre a igreja católica e a caixa d’água.
A localização do terminal chamou a atenção por ficar no meio do bairro, prejudicando qualquer forma de integração. Em 1999, o terminal foi inaugurado com as seguintes linhas:
4.17 – Vila Padre Anchieta 1
4.19 – Nova Aparecida
4.28 – Shopping Iguatemi
4.73 – Barão Geraldo
3.73 – Barão Geraldo
4.24 – Circular Boa Vista
4.16 – Circular Três Marias.
4.71 – Semi-Expressa Terminal Mercado
Na semana seguinte foi inaugurada a linha 4.18 – Circular Vila Reggio, mas com demanda quase zero, foi extinta duas semanas depois. Para atender aos passageiros da antiga 4.18, a prefeitura puxou a linha 4.17 para atender à Av. Papa João Paulo II na sua parte final, descendo pela Rua Nossa Senhora Aparecida desde o seu início.
A linha 3.03 deixou de ser da VBTU e foi dividida em duas, ficando uma para a Viação Santa Catarina e uma para a TUCA, que operaram a linha de forma intercalada.
No mesmo ano, pouco depois da inauguração, a linha 3.11 foi esticada para atender ao novo terminal. Ela saía do Terminal Mercado, atendia ao Complexo Militar do Chapadão, ia até o San Martin e passou a atender à Vila Padre Anchieta.
Vejam no próximo capítulo as mudanças com a desistência operacional da Viação Santa Catarina.
Da Redação ODC.
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