Na segunda metade da década de 1970 começou-se as discussões sobre a criação de um novo bairro em Campinas, com o objetivo de reduzir o déficit habitacional na cidade.
A área fica localizada entre a Rodovia Anhanguera e divisa com Sumaré, considerando a via férrea como limite. O novo bairro seria praticamente conjugado com o Bairro Boa Vista.
Entre a Boa Vista, praticamente uma vila ferroviária por conta da estação-entroncamento de mesmo nome, já existiam duas grandes empresas: a G.E. (atual GEVISA), construída na década de 1960 e que fabricava locomotivas, e a Beloit-Rauma, constrúda em 1978 e montadora de máquinas para fabricação de papel.
Até a rua que passava na frente da Beloit-Rauma, estava o limite para a construção do novo bairro, que era chamado de Cidade Anchieta pelas autoridades.
A construção do novo bairro começou em 1978, com a remoção de uma enorme quantidade de eucaliptos de toda a área. O novo bairro iria contar com apartamentos e casas térreas.
Além disso, estava prevista a construção de diversos equipamentos públicos, como centros de saúde, escolas, creches e comércio local, para fomentar a economia da região.
Após a limpeza de todo o espaço, finalmente começou a construção da Cidade Anchieta, no início do governo do prefeito Francisco Amaral, em seu primeiro mandato.
Apesar de muita gente ligar Amaral à construção do bairro, tudo se deve ao seu antecessor, Lauro Péricles Gonçalves, que foi quem deu o encaminhamento para viabilizar as obras.
Na época, a COHAB fez muitas parcerias para viabilizar a construção de bairros inteiros, e por isso a década de 1970 foi fundamental para a expansão habitacional urbana de Campinas.
No próximo capítulo, veja como foi a construção da Cidade Anchieta.
Da Redação ODC.
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