Em 1984 as linhas da região da Vila Padre Anchieta foram novamente reorganizadas, por conta da transferência de responsabilidade operacional entre as empresas do consórcio.
Dessa forma, a Viação Santa Catarina passou a ser a única operadora na região, já que as linhas do Parque São Jorge, até então sob responsabilidade da Viação Caprioli, também foram repassadas.
No caso da Viação Caprioli, o motivo da desistência das linhas municipais de Campinas se deu por conta de uma greve de motoristas e cobradores que aconteceu na época.
Na ocasião, o sindicato da categoria fechou a entrada da garagem, então localizada no bairro do Bonfim, e impediu a saída dos coletivos de linhas rodoviárias e de fretamento.
Isso prejudicou muito as operações de fretamento e turismo naquele dia, e isso fez com que a empresa repensasse sua participação no transporte municipal campineiro, que já era pequena, e por isso abriu mão de seus trechos.
Já a AVA estava passando por um processo de reorganização de suas linhas, passando a concentrar forças apenas no fretamento e no turismo, e nas linhas municipais e intermunicipais da região de Americana, além das linhas rodoviárias locais e para a Capital.
Nessa época a AVA mantinha a operação de duas linhas intermunicipais na cidade de Sumaré: Parque das Nações e Dall’Orto. A Auto Viação Ouro Verde, sua maior concorrente, tinha interesse nelas mas a venda foi feita para outra empresa.
A Nacional Expresso adquiriu essas duas linhas da AVA em 1982 e as repassou para a Ouro Verde no ano seguinte. A operação de Campinas permaneceu até 1984, quando repassou as linhas do Padre Anchieta, saindo definitivamente do sistema campineiro.
No próximo capítulo, veja como ficou a unificação das linhas e a operação até o início da década de 1990.
Da Redação ODC.
Leia também: Falta de informação ainda é obstáculo no transporte coletivo em Campinas