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Jonas diz que “cidade pequena vota no dono da farmácia”. E cidade que vota no radialista assistencialista é o que?

Como já é sabido, Campinas já teve em sua história grandes prefeitos e empreendedores que fizeram a cidade que conhecemos hoje, com algumas avenidas largas, poucos viadutos e planos diretores nem tão diretores assim, mas foi o que poucos fizeram. Hoje temos Jonas Donizette na prefeitura, que jura honestidade para tentar convencer o seu eleitorado, já que em trabalho está falando muito e fazendo pouco. Até então, nada ficou comprovado então a lisura segue ok.

O problema tem sido as coisas que diz. Ainda no dia da abertura da primeira estação do BRT no Jardim Florence, entre o show de barbaridades que falou, Jonas disse que em cidades pequenas as pessoas têm o costume de votar em pessoas das imediações, como o dono da farmácia, ou o dono do mercadinho. E Campinas é diferente disso?

Para não começar a lista pelo prefeito, um radialista assistencialista, pode-se ver a lista de vereadores: o dono da farmácia no Dic, o dono do depósito de gás, o advogado trabalhista, o chapeludo que não faz nada e o metalúrgico da igreja. Isso sem citar outros tantos que remetem ao que Jonas disse. Na verdade essa frase dele acabou tendo duas conotações, pois o que impediria o dono da farmácia ser político? Desde que trabalhe bem, não há o porque não ser votado (não é o caso de Campinas, mas enfim), porém ele acabou dizendo besteira ao querer tornar Campinas uma cidade enorme.

Sim, Campinas é enorme no tamanho mas ainda tem uma administração completamente provinciana que converge os eleitores a votarem em currais eleitorais. A fala do prefeito foi infeliz, até porque ele esqueceu do seu próprio passado.

Da Redação ODC.


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