Juntamente com o surgimento e avanço de tecnologias digitais, cresce também o número de pacientes com miopia nas clínicas de oftalmologia. O uso contínuo de computadores e celulares está supostamente contribuindo, de maneira indireta, no aumento da incidência de miopia na população.
Universidade japonesa revelou alto índice de miopia nas escolas
Uma pesquisa realizada pela Universidade de Keio levou em consideração 1.416 crianças japonesas que estudavam no ensino fundamental e médio de Tóquio. Os dados revelaram que mais de 76% dos alunos de ensino fundamental e quase 95% dos alunos do ensino médio já estão com miopia.
Entre o grupo de alunos mais velhos, pelo menos 10% já têm nível alto de miopia e não conseguem enxergar objetos a mais de 17 centímetros de distância com clareza.
Segundo pesquisadores, alta miopia pode levar à cegueira
De acordo com os pesquisadores, o alto grau de miopia pode estar relacionado a um risco grande de deslocamento da retina e doenças que podem até mesmo levar à cegueira. Eles afirmam que o número de ocorrências de miopia está crescendo em função de as novas gerações estarem saindo de casa cada vez menos.
Os especialistas ainda projetam que, até 2050, 4,8 bilhões de pessoas poderão desenvolver a doença, sendo que 940 milhões de pacientes chegarão a apresentar a alta miopia.
Sobre a miopia
Trata-se de um distúrbio visual, popularmente conhecido pela dificuldade de enxergar de longe. Os pacientes que sofrem da doença não conseguem focar as imagens corretamente, já que a frente da retina, responsável pelo processo, passa a identificar os formatos de maneira turva. Ou seja, objetos que se encontram mais distantes se tornam embaçados na visão de um míope.
Principais sintomas:
– Dor de cabeça;
– Visão turva;
– Piscar com frequência;
– Irritação nos olhos;
– Vista cansada ao final do dia;
– Necessidade de ter que fechar parcialmente as pálpebras (“cerrar os olhos”) para enxergar com mais clareza.
Como é feito o diagnóstico
Em grande parte das vezes, a doença é diagnosticada ainda na infância, principalmente após a criança dar início à fase escolar, quando os adultos percebem que ela tem dificuldades de enxergar o que está escrito na lousa. Existem alguns sinais bem claros, como franzir a testa e se queixar de dor de cabeça.
Durante o crescimento da criança, a doença tende a parar de evoluir e o grau fica estável. Normalmente isso acontece após os 20 anos de idade. O diagnóstico, em grande parte, é feito via exame clínico, realizado por profissional de oftalmologia, após queixa do paciente.
Tratamento com médico especialista em oftalmologia
Após ser diagnosticado por um profissional em oftalmologia , o paciente deverá seguir o tratamento indicado à risca. Só assim será possível fazer a correção visual do problema (e impedir que ele progrida).
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