Com informações do Correio Popular
A desapropriação será feita pela concessionária AB Colinas.
A Agência de Transportes de São Paulo (Artesp) informou que a expectativa é que os trabalhos para a implantação das marginais tenham início ainda neste ano.
De acordo com a agência, a concessionária será responsável pelos custos de desapropriação necessária às obras de implantação das vias marginas, entre os km 70,6 e 77,6, entre as rodovias Anhanguera e Bandeirantes.
Por se tratar de obra não prevista no contrato de concessão, a agência informou que desenvolve atualmente estudos para apontar o valor orçado dos serviços para estabelecer um aditivo no contrato de concessão.
A AB Colinas informou que o projeto da obra está aprovado e a inclusão dela no contrato de concessão encontra-se em fase final de aprovação junto a Artesp.
Em nota, a concessionária informou que assim que esse processo for finalizado, realizará as desapropriações necessárias e, junto com a agência, dará mais informações a respeito do cronograma e orçamento dos trabalhos.
A Santos Dumont não possuiu marginais na maior parte do trecho urbano, e é cada vez mais utilizada como avenida por motoristas que se deslocam para outros bairros da cidade.
Os congestionamentos rotineiros são reforçados pelo movimento de passageiros de Viracopos e pelo incremento da frota da região. Nos horários de pico o trânsito para na rodovia.
A situação piorou após a ampliação dos voos em Viracopos, que geraram um movimento extra na rodovia de passageiros e funcionários do terminal aeroportuário e que tende a crescer com o desenvolvimento do aeroporto.
Quanto vai custar?
A obra depende ainda da conclusão dos estudos, mas em maio de 2015 a previsão era que seriam necessários investimentos de R$ 42 milhões para concluir as marginais em 18 meses.
As pistas paralelas — que ficam desniveladas do atual trajeto — serão aproveitadas para o projeto. Do lado esquerdo, sentido Campinas-Viracopos, o espaço é menor, e as pistas existentes devem ser transformadas em marginais. Do outro lado há mais espaço e serão construídas pistas paralelas ao viário municipal existente, que será mantido.
Em alguns trechos, em áreas privadas próximas a rodovia, serão necessários desapropriações e necessidade de ajustes devido à população que mora no entorno. A obra vem sendo esperada desde 2014, quando foi anunciada pelo governo do Estado e a complexidade da construção acabou adiando a implantação do projeto.