Mudança do Terminal Campo Grande: o que você precisa saber?

A partir deste sábado (15), o antigo Terminal Campo Grande vai ser desativado para sempre, marcando a história do distrito de Campinas.

Construído na década de 80, o terminal ficou pequeno demais para a quantidade de linhas e passageiros que recebe todos os dias.

O crescimento da região demandava, de qualquer maneira, um novo espaço. Com o BRT, esse processo acabou sendo adiantado.

O Terminal BRT Campo Grande (que tem esse nome, mas nunca vai deixar de se chamar Terminal Campo Grande) ainda não está totalmente concluído.

Apenas duas plataformas vão ser disponibilizadas, o que vai acabar simulando o espaço atual, apesar delas serem maiores que os do terminal antigo.

Fato é que a prefeitura está desesperada para tentar colocar alguma coisa do BRT em operação, nem que seja de modo parcial.

Afinal, as obras deveriam ter sido entregues em 2020, mas aí, graças a toda competência do então secretário de transportes, os adiamentos foram acontecendo. Agora a previsão é 2023, se tivermos sorte e saúde para chegar até lá.

Fato é que o Terminal Campo Grande, uma hora ou outra, teria que ser mudado mesmo.

Resta saber se toda a infraestrutura de água e energia elétrica está funcionando, porque, quando a Emdec mandou que as linhas que vem do centro parassem no Terminal, ainda no ano passado, nada estava funcionando.

Supõe-se que, agora, a infraestrutura mínima necessária para que os motoristas possam descansar, comer, ir ao banheiro e para que o usuário possa recarregar o Bilhete Único estejam em pleno funcionando — ainda que de um lado só do Terminal.

O Terminal BRT Campo Grande vai continuar fechado. Ou seja, você vai entrar pelas portas traseiras dos veículos — o que é diferente da operação provisória até agora. Com relação a isso, nada muda.

Se você vai perceber alguma diferença no primeiro dia de operação? É possível.

Todas as linhas vão para o novo terminal, sem exceção. Então, nada muda para você passageiro, a não ser a plataforma onde você vai embarcar.

O que é provável é que as linhas ganhem um pouco mais de agilidade, alguns minutinhos, porque os acessos ao Terminal novo são mais fáceis. Isso deve ter impacto especialmente nas linhas 201, 209 e 209.1, que não precisam mais “voltar” ao terminal antigo.

O ODC está atento a qualquer possibilidade de mudança de horários nas linhas, o que, nesse primeiro momento, não deve acontecer.

ODC – Olhar da Cidade

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