O Tribunal de Contas do Estado, que é uma espécie de órgão fiscalizador para comprovar que o dinheiro público está bem investido, não concorda muito com a licitação que foi feita para os ônibus em Campinas e decidiu suspender o edital.
O SetCamp, que, não por acaso, representa as empresas de ônibus da cidade, e duas empresas de Itatiba (que pertencem ao mesmo grupo) fizeram uma série de considerações que o TCE decidiu aceitar.
Mas, nenhuma delas tem relação com o pedido esdrúxulo de 200 ônibus elétricos.
Segundo o Tribunal de Contas, há um sério risco dos cofres públicos serem prejudicados com o edital, que tem números diferentes de frota total, por exemplo.
Outro questionamento: o sistema alternativo, feito pelos perueiros, deveria ser licitado junto com os ônibus — o que não tem exatamente muito sentido, em teoria.
A prefeitura de Campinas tem cinco dias para responder aos questionamentos. A Emdec informou que vai fazer isso.