Um novo prazo foi dado pela Secretaria de Infraestrutura, já velha conhecida por severos atrasos na maioria das obras que comanda na cidade de Campinas, para a finalização das obras de reforma do Centro de Convivência.
Agora, o novo prazo é o mês de julho. Essa data já foi adiada tantas vezes que acabou ficando perdida no tempo. De acordo com a prefeitura, o problema foi a “complexidade da obra”.
A primeira fase da obra foi iniciada em outubro de 2020 e concluída em novembro de 2023, com investimento de R$ 23,5 milhões. A obra contemplou a reforma total do palco, camarins, sala de ensaio da orquestra, áreas expositivas, foyer e espaço do café/restaurante.
Houve a substituição de todas as instalações hidráulicas e elétricas, cabine transformadora primária, adequações de acessibilidade e drenagem. Além disso, também foi feito o revestimento acústico em toda a sala do teatro interno e caixa cênica, sala de ensaio da orquestra, assim como, na área do café/restaurante, onde também haverá apresentações musicais.
A impermeabilização do Teatro de Arena, área externa do Centro de Convivência, foi um trabalho à parte. Foi preciso fazer a regularização das superfícies das arquibancadas e escadarias para depois aplicar o produto para impermeabilizar toda a área com a película de polimetilmetacrilato (PMMA), essencial para proteção do espaço contra infiltrações, principal problema que levou à deterioração da área interna do CCC. Esse produto foi escolhido por ser uma solução avançada e eficaz para proteger estruturas contra infiltrações de água.
A segunda fase da reforma teve início em maio de 2024, com investimento de R$ 38,9 milhões. Esta etapa inclui as novas instalações e automação da luminotécnica de toda a área do complexo, a iluminação cênica, áudio e vídeo e a cenotecnia.
Entre outros serviços executados na segunda etapa da reforma estão a estrutura do piso do palco e fosso da orquestra, maquinaria cênica totalmente motorizada, estrutura metálica da passarela técnica e urdimento (armação posicionada ao longo do teto do palco que permite o funcionamento e fixação dos dispositivos cênicos), forro de gesso acartonado, piso vinílico, poltronas e carpete na plateia.
As desculpas esfarrapadas do secretário de infraestrutura passaram pela “acessibilidade. De acordo com ele, “adaptar uma construção existente para garantir acessibilidade total não é simples, mas conseguimos. Hoje, qualquer pessoa pode circular por todos os espaços sem barreiras. Neste momento, estamos na etapa final, que chamamos de comissionamento ou transferência de tecnologia. Isso significa que as empresas responsáveis por instalar todos esses sistemas estão treinando a equipe da nossa Secretaria de Cultura, que ficará responsável por operar o teatro no dia a dia. Essa fase de testes e capacitação vai até julho, por isso a previsão de entrega completa da obra para esse período”.
Se não for adiado de novo por um motivo qualquer…
Da Redação ODC.
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