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      Obras mal feitas do BRT em Campinas criaram novos ou pioraram pontos de alagamento

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      As obras do BRT ainda estão dando o que falar, pois parecem intermináveis. A prefeitura de Campinas parece não fazer muita questão de que tudo fique pronto o quanto antes, até porque este ano de 2024 é eleitoral e com certeza os donos do poder estão preocupados com a captação de votos mais para frente.

      Porém um fenômeno ficou bastante evidente, sobretudo na chuva que caiu sobre a cidade no final da tarde desta última quarta-feira, dia 03/0. Vários novos pontos de alagamento foram “criados”, e depois das obras do BRT.

      Por onde o BRT passa, muitos lugares estão formando pontos de concentração de água, atrapalhando os motoristas e os pedestres. Confira abaixo alguns dos pontos que não existiam ou eram pequenos, e que ficaram piores depois que a obra do BRT passou:

      • Avenida das Amoreiras, em frente ao Mercado OBA, no Jardim São Bernardo
      • Avenida Ruy Rodriguez, próximo à Cerâmica, ao lado do Rio Capivari
      • Corredor Perimetral, atrás do Supermercado Pague Menos, na Vila Pompéia
      • Corredor Perimetral, embaixo da ponte da Rodovia Anhanguera, no Parque Industrial
      • Avenida Ruy Rodriguez, antes da chegada ao Shopping Spazio Ouro Verde, no córrego
      • Avenida John Boyd Dunlop, embaixo da ponte da Rodovia Anhanguera (ponto crítico e antigo)
      • Rua Piracicaba, próxima à antiga rotatória, sobre o córrego no Jd. Novo Campos Elíseos

      Outros pontos também registraram alagamentos, porém com menor intensidade. O problema maior é que depois da chuva, um monte de entulho se acumulou nessas vias.

      Alguns desses pontos já existiam antes das obras, e continuaram existindo depois delas e até pioraram. Um dos casos é o da Avenida John Boyd Dunlop, sob a ponte da Rodovia Anhanguera.

      Ali, o ponto alaga desde sempre por conta da passagem do Córrego Piçarrão margeando a Rodovia. Antigamente, a manilha que existia por ali era muito pequena para dar vazão à água que corria pelo local. Na duplicação da avenida, no final dos anos 80, isso foi corrigido em parte com a colocação de uma manilha maior, porém os alagamentos continuaram.

      As obras do BRT chegaram na década passada e simplesmente ignoraram esse problema, passando a obra por cima de tudo sem qualquer verificação. Hoje, o local alaga ainda mais que antes das obras e prejudica todo o transporte, inclusive o BRT.

      A baixada da Avenida das Amoreiras, perto do Mercado OBA, também sempre alagou mas ultimamente qualquer chuvinha é suficiente para que um ponto de acúmulo de água já apareça por ali. O mesmo acontece no trecho do Rio Capivari, levando um monte de entulho para a via e travando a entrada e a saída do Distrito do Ouro Verde.

      Será que ninguém viu isso durante os projetos de execução das obras do BRT? Ou simplesmente tudo isso foi ignorado para que houvesse corte de custos, como o ridículo cruzamento na frente do Hospital Mário Gatti, onde deveria haver um viaduto que foi cortado para os custos ficarem menores?

      A prefeitura vai falar sobre essas péssimas obras mal feitas durante as “comemorações” dos 250 anos de Campinas? Seria interessante mostrar 250 obras mal feitas, já que o senhor prefeito disse em uma de suas postagens no Instagram que não tolera obras mal feitas. Será que ele não tolera nem obras mal feitas de seu secretário blindado, que erra há anos e ainda está no poder?

      Ou a Emdec vai colocar mais daquelas plaquinhas falando que são pontos de alagamento, praticamente jogando a culpa nos motoristas por isso?

      José Gaveta – Da Redação ODC.
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