Tudo parece estar muito bonito, andando da melhor forma possível, BRT começando a operar, corredores e estações sendo ativados, obras avançando lentamente mas andando, porém parece que todo mundo esqueceu do principal: a licitação do transporte.
A enrolação é tanta que até hoje, quase cinco meses depois, a Emdec não respondeu todas as 300 sugestões feitas através dos formulários disponibilizados por ela mesmo.
As sugestões feitas pela equipe do ODC mesmo, por enquanto, nenhuma delas foi respondida. Uma vez ou outra liberam um lote de questões respondidas e quase tudo da pior forma possível.
Uma das sugestões feitas e respondida no último lote, que saiu nesta semana, teve uma resposta completamente sem pé e nem cabeça. A resposta foi tão descabida que sugere as linhas diretas, antigas, em detrimento ao próprio sistema BRT.
Isso gera a desconfiança de que quem está respondendo não tem o devido conhecimento do sistema transporte de Campinas, o que é triste pois espera-se minimamente algum conhecimento ou pelo menos uma equipe competente para isso.
Paralelamente a tudo isso, a licitação segue paralisada e a esperança de alguma melhoria no sistema de transporte de Campinas vai se esvaindo de acordo com o tempo passando.
No governo anterior, que já foi péssimo para o transporte público graças à ingerência de um dos piores secretários de toda a história, quando a licitação determinada pela justiça foi “vítima” de um edital péssimo, cheio de erros e incongruências (parecendo até proposital para jogar a bomba para o governo seguinte) e tudo passou para o atual governo.
Começou o governo Dário e a esperança de uma licitação decente foi real, porém com o passar do tempo tudo parece ser “farinha do mesmo saco”: enrolação, pedidos totalmente descabidos e edital que nunca sai.
Chega-se ao último ano do governo Dário sem a licitação do transporte, o sistema continua muito ruim, precisando urgentemente de melhorias, mas vem o BRT como cortina de fumaça.
Continuaremos cobrando a licitação e acompanhando todos os detalhes até o final. Não vamos esquecer.
Da Redação ODC.
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