A temporada de chuvas vai começar e quase nada foi feito para evitar que novas áreas de alagamento apareçam por toda a cidade. Há muitos anos são só promessas e nada efetivo.
E entramos no quarto ano do governo Dário, sem ações também efetivas para combater os pontos de alagamento que levam sérios riscos de vida aos munícipes. Será que agora vai sair alguma coisa?
Um piscinão deverá ser construído na cidade depois de décadas esperando alguma coisa para tentar resolver ao menos parte dos problemas das enchentes. Todo mundo sabe que Campinas é uma cidade em que se chove muito e que não consegue escoar toda a água que cai, mas como geralmente essas obras não trazem votos, quase ninguém se importa com isso, sobretudo os vereadores.
O escoamento de água na Avenida Orozimbo Maia, por exemplo, é ridículo. O córrego central foi urbanizado há várias décadas e nada foi feito até então para resolver isso. A água que desce de diversos bairros acabam ficando empoçadas na via e nada é feito. O córrego é tão estreito que não há vazão suficiente para tanta água, mas mesmo assim ninguém se interessa em resolver esse problema.
Outros pontos de alagamento históricos, como o da Avenida Princesa D’Oeste, também parece ficar sempre por isso mesmo. O piscinão que existe na Avenida Norte-Sul amenizou o problema em um trecho da via, mas em seu início tudo continua na mesma.
Parece que finalmente agora alguma ação vai ser feita, mas como se sabe, a infraestrutura da cidade é extremamente letárgica. É só ver as obras do BRT andando a passos de tartaruga, tudo em nome da velha politicagem angariadora de votos.
Infelizmente Campinas vai passar por 2024 apenas com aquelas plaquinhas quase que acusando as pessoas pelo alagamento das vias, intimando-as a não passar por trechos que estiverem cheios de água. De efetivo, apenas os velhos discursos políticos.
E no primeiro dia de enchente, podem esperar: entrevista coletiva com os discursos vazios de sempre e apresentação de projetos velhos que nunca sairão do papel com a desculpa de sempre: “falta dinheiro”.
Da Redação ODC.
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