Pequenas mudanças resolveria problema e melhoraria linhas que ligam Ouro Verde ao Campo Grande

Não é de hoje que os ônibus com portas à esquerda são um enorme problema para Campinas. A colocação de pontos de parada do lado esquerdo só atrapalha, pois impede que as empresas possam colocar veículos melhores para tais operações.

Isso acontece com as linhas 123 e 205, que ligam o Terminal Campo Grande com o Terminal Ouro Verde, passando pela Avenida Luis Eduardo Magalhães. Somente ali são dois morros que precisam ser enfrentados diariamente pelos coletivos.

O problema é que os veículos usados pelas empresas operadoras, dotados de portas à esquerda, são mais antigos e muitos não conseguem subir a ladeira após o Cemitério Parque das Flores.

Tudo isso porque a Emdec, ou melhor, alguém dentro da Emdec, teve a “brilhante” ideia de colocar pontos à esquerda dentro dos terminais Satélite Íris e Campo Grande.

Se não fosse por isso, poderiam ser colocados veículos melhores e maiores, inclusive com ar condicionado, mas a Emdec insiste com essa balela de porta à esquerda, que não deixa de ser uma verdadeira gambiarra.

Os terminais do BRT foram projetados, todos para terem paradas apenas à direita, mas alguma mente brilhante da Emdec quis “reaproveitar” as plataformas colocando linhas aleatórias à esquerda.

Isso só serve para prejudicar a operação como um todo, pois as empresas não têm veículos suficientes com essa configuração de portas, que por si só já é ruim: menos espaço na frente, menos lugares para sentar por causa das portas e menor visibilidade do motorista.

É só ver a gambiarra feita no Terminal Satélite Íris com a retirada dos metais de proteção do lado esquerdo para que pudesse virar uma plataforma. Se o terminal tivesse sido bem projetado e já vislumbrando um grande número de linhas alimentadoras, isso não seria necessário.

Enquanto isso, a população continua sofrendo com as subidas do trajeto das linhas 123 e 205, até que alguém na Emdec tenha a ideia sensata de colocar os pontos corretos do lado direito das plataformas.

Da Redação ODC.
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