Com informações da Agência Brasil
Um estudo de três pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) evidenciou o desconhecimento de médicos heterossexuais quanto à homossexualidade.
Ao final do experimento, constatou-se que os participantes acertaram, em média, apenas 11,8 dos itens (65,5% das 18 respostas dadas).
Alguns deles atingiram somente dois acertos.
O número de erros foi maior entre católicos e evangélicos, que indicaram 11,43 alternativas corretas, em média.
A pontuação dos médicos que informaram ter outras religiões ou nenhuma foi de 12,42 acertos.
Os participantes tinham, em média, 42 anos de idade, e eram majoritariamente mulheres (149 profissionais – 66,5%).
À época da aplicação do questionário, a maioria (208 pessoas – 92,9%) exercia a atividade após concluir a residência médica.
Os autores do artigo, intitulado “O que médicos sabem sobre a homossexualidade”? e publicado no início do ano, destacam que a sociedade médica tem alertado, há algum tempo, para comportamentos de profissionais da categoria que podem prejudicar o atendimento do segmento LGBTI (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e intersexuais).
Com medo de serem hostilizadas, as pessoas pertencentes a esses grupos podem acabar deixando, por exemplo, de fazer consultas periódicas, tão importantes na detecção de doenças em estágio inicial.
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