A cidade de Campinas foi a pioneira na adoção de veículos elétricos na frota do transporte público, e hoje em dia não tem mais nenhum em operação, mesmo com o advento da tecnologia.
Chegou a ser montada na garagem da empresa toda a estrutura necessária para o carregamento dos veículos, mas nada foi para a frente. Com dificuldades de atendimento, os veículos acabaram sendo devolvidos à BYD.
Hoje, os veículos que circularam pela empresa Itajaí foram distribuídos em várias outras operações pelo Brasil, sendo que a maioria deles estão na cidade de Diadema, em operação pela empresa Suzantur.
A BYD trouxe sua fábrica para Campinas durante a gestão de Jonas Donizette e, no momento, não tem nenhum veículo operando na cidade, o que chega a ser curioso.
Os problemas envolvendo o transporte público campineiro não são poucos e passa pela frota operacional. Sem a finalização da licitação do setor, a renovação da frota é empurrada para frente.
Está prevista a compra de um lote de veículos elétricos pelas empresas que vencerem a licitação do setor, cujo edital ainda não foi publicado. A previsão é de que ele saia ainda neste mês.
A estrutura de carregamento dos veículos elétricos ainda é um desafio para as empresas, pois no momento apenas a Itajaí tem isso montado. Os carregadores precisam ser colocados em um espaço dedicado e com energia elétrica suficiente.
Soa curioso a sede da BYD no Brasil não ter nenhum veículo totalmente elétrico ou híbrido em operação no momento. Os dois híbridos que existiam, da Itajaí e da VB Transportes, já foram desativados.
Por enquanto, a produção da BYD segue sendo escoada para outras cidades como São Paulo, Goiânia, etc, e Campinas fica no aguardo da eterna licitação que nunca sai do papel.
Da Redação ODC.
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