A Polícia Civil de Piracicaba descobriu o que realmente aconteceu para a morte do vencedor da Mega-Sena Jonas Lucas Alves Dias, 55 anos.
Elas não conheciam Jonas Lucas, mas sabiam que ele era o vencedor da Mega-Sena em 2020.
Então, tiveram a “brilhante” ideia de sequestrá-lo para extorquir dinheiro.
Como não conseguiram mais que R$ 20 mil, decidiram espancá-lo até a morte.
Um dos bandidos foi preso neste sábado. Ele e os outros comparsas moram em Santa Bárbara d’Oeste.
Os demais estão com pedidos de prisão preventiva decretados pela Justiça.
O ODC preparou uma lista de temas para que você possa entender tudo sobre o caso.
O que a Polícia Civil já sabe?
- quatro criminosos planejaram o crime. Eles queriam extorquir Jonas Lucas.
- o arrebatamento (ou seja, quando aconteceu o rapto) foi por volta das 6h20 na esquina da casa dele, no Jardim Rosolém
- os criminosos usaram dois carros para o rapto, um deles alugado.
- um dos bandidos pegou o cartão de Jonas Lucas, a senha dele, e liberou um token via WhatsApp para tentar tirar R$ 3 milhões.
- os ladrões não conseguiram fazer a transferência, então sacaram R$ 2 mil na boca do caixa eletrônico e transferiram R$ 18,6 para uma conta PIX
- a dona dessa conta PIX é uma trans, que tem nome social Rebeca. Ela está foragida.
- os criminosos espancaram Jonas Lucas e o jogaram na rodovia achando que ele já estava morto — o que foi acontecer quase 12 horas depois no Hospital Mário Covas
O que ainda falta saber sobre a morte do vencedor da Mega?
- se mais pessoas participaram do crime. Existe uma suspeita, mas por enquanto a Polícia não fala nada sobre.
- qual a relação entre os quatro criminosos? Eles são parentes, amigados, casados?
- quem é o mentor do crime? O que foi preso ou algum dos outros foragidos?
- Jonas Lucas foi mantido em cativeiro? Onde ficava esse cativeiro? Ainda não há informações concretas sobre isso.
O que não é verdade
- que a família do ganhador da Mega-Sena teria algum envolvimento no caso.
- que Jonas Lucas conhecia algum dos quatro envolvidos.
- que os ex-sócios da empresa que o vencedor da Mega-Sena tinha tem participação no crime