A chegada do verão traz de volta um velho problema para quem pega ônibus em Campinas: o incômodo nos pontos de parada. Os novos modelos que foram instalados por toda a cidade são muito quentes.
Com o tempo, o plástico da cobertura acaba “fervendo” e gerando um efeito quase que de “microondas” sobre o passageiro, algo que não acontecia com as antigas paradas de concreto e de metal.
Nos pontos chamandos “andorinha”, que são os mais simples e instalados em bairros mais distantes, esse efeito também acontece mas em menor escala por não ter vidros em seu entorno.
Os passageiros do transporte público campineiro reclamam muito dos pontos “padrão Glicério” pois não conseguem ficar embaixo deles por muito tempo em épocas de calor excessivo.
Apesar de serem esteticamente bonitos, esses pontos também tem uma série de problemas durante as chuvas. Mesmo com os vidros nas “costas”, os pontos “padrão Glicério” têm várias entradas de água.
Quando chove demais, há goteiras por todo o canto pois não existe solda suficiente entre o teto e a estrutura lateral. Isso faz com que a água escorra por todos os cantos.
As desculpas são sempre as mesmas: chuva demais, sol demais, porém isso já deveria ser considerado antes da instalação ou da concepção desses modelos, levando em conta as condições climáticas de Campinas.
Todos sabem que em Campinas chove demais em determinadas épocas do ano e em outras faz calor demais, mas mesmo assim resolveram conceber um ponto de ônibus com tantas falhas e desconfortável.
Da Redação ODC.
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