Um projeto do vereador Paulo Gaspar proíbe a prefeitura de Campinas de inaugurar obras pela metade ou inservíveis, assim como estava sendo feito até agora com o BRT, por exemplo, que foi inaugurado mais uma vez em vários trechos que até hoje estão sem uso.
Uma exceção é de que a obra poderá ser entregue em parte desde que possa ser imediatamente usada pela população, como por exemplo um posto de saúde que não está completamente pronto, mas algumas de suas salas já podem ser usadas com segurança.
As obras intermináveis do BRT, que deverão ser arrastadas até as festividades dos 250 anos de Campinas, a serem comemorados em 2024, mesmo ano das eleições municipais, já foram inauguradas várias vezes em trechos inacabados. O ex-prefeito Jonas Donizette e seu ‘excelente’ secretário de transportes, Carlos José Barreiro, fizeram diversas inaugurações de terminais e trechos de pavimento, e até hoje o BRT não funciona.
O Terminal Campo Grande do BRT foi inaugurado três vezes, a última delas há duas semanas, com o início das operações efetivas das demais linhas que ainda paravam no antigo. A transferência das linhas foi feita apenas uma semana depois do problemático fechamento do terminal Central, visto como um trunfo pela Emdec mas que apresentou vários defeitos. Como “cortina de fumaça”, a Emdec simplesmente decidiu, em três dias, fazer a “inauguração da operação” do Terminal Campo Grande, mesmo com a estrutura já estando pronta 22 meses antes.
Com essa nova lei, as obras da cidade agora deverão ser totalmente concluídas para poderem ser inauguradas. Será que isso vai valer para as pontes da Avenida John Boyd Dunlop, que continuam paradas mesmo com as ordens de serviço expedidas?
Da Redação ODC.