A prefeitura de Campinas informou na semana passada que as obras do novo piscinão na região do Jardim Proença seguem em andamento. O prazo para a finalização das obras é um ano.
Gerida pela Secretaria de Infraestrutura, a construção do reservatório faz parte do Plano para Controle de Enchentes na região central. O projeto inclui oito obras de combate às enchentes nas bacias do córrego Serafim e do córrego Proença.
O RP-1 é a primeira dessas obras. Neste momento, a empresa contratada está realizando a escavação dos poços de ataque para preparar a execução do túnel, do tipo Tunnel Liner.
Os “poços de ataque” são aberturas verticais essenciais para a construção e manutenção de redes subterrâneas. Eles funcionam como pontos de entrada e saída para equipes e maquinário durante a escavação e, após a conclusão da obra, servirão de acessos para inspeção, limpeza e manutenção da rede.
Em outra frente de trabalho estão sendo construídas as paredes de travamento do reservatório, que têm como função resistir às pressões exercidas pela água, garantindo a integridade estrutural do reservatório. A partir disso, poderá ser iniciada a escavação propriamente dita da estrutura.
Com investimento de R$ 205,8 milhões, o reservatório será coberto, permitindo que a praça seja requalificada e devolvida à comunidade.
O reservatório RP-1, popularmente conhecido como “piscinão”, terá capacidade para 120 milhões de litros de água. Durante as cheias, ele receberá o excesso de água do córrego Proença por meio de uma galeria de derivação e bombas submersíveis, prevenindo enchentes na Avenida Princesa d’Oeste.
O reservatório será ligado à avenida Princesa d’Oeste por um túnel, que passará sob a Praça Paranapanema. Esse túnel, feito com revestimento metálico, é chamado de Tunnel Liner, tem 3,50 metros de diâmetro e é por ele que a água excedente do córrego Proença, durante as cheias, vai escoar para o reservatório.
A obra também inclui as estruturas de sustentação do reservatório, como as armaduras e a concretagem das lamelas, essenciais para garantir a segurança, estabilidade e impermeabilização do sistema, prevenindo infiltrações e deformações. Essa parte também está em andamento.
A Secretaria de Infraestrutura tem um longo histórico de atrasos em obras básicas. A do BRT é a mais emblemática, assim como a do Mercado Municipal, que já está com prazo estourado por diversas vezes.
Da Redação ODC.
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