A Prefeitura de Campinas, através da Secretaria de Saúde, pediu o remanejamento de verba que seria usada para a construção de um novo hospital na cidade para a construção de seis novos postos de saúde e um CAPS (Centro de Atenção Psicossocial).
O objetivo do pedido é atender a solicitações antigas de alguns bairros que ainda não dispõem de postos de saúde. Dessa forma, a expectativa é reduzir a pressão em algumas unidades já existentes.
Os novos postos de saúde deverão demandar R$ 28,9 milhões em verbas e o novo CAPS consumiria R$ 2 milhões.
Em relação ao projeto inicial, o Ministério já homologou a liberação de R$ 11,8 milhões para as construções das novas estruturas dos centros de saúde Village e Boa Esperança, e de outros R$ 2,4 milhões para viabilizar o CAPS AD III Sul, no Jardim das Bandeiras, para atendimentos em saúde mental para a população adulta em geral.
Os recursos devem ser direcionados ao Fundo Municipal de Saúde até dezembro deste ano para que as construções sejam iniciadas.
Por que o remanejamento?
A reivindicação de verbas para uma nova maternidade foi feita pela Saúde ao Ministério em novembro de 2023. À época, o Hospital Maternidade de Campinas se encontrava em recuperação judicial, com graves problemas financeiros e sanitários, razão pela qual houve um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre Município, hospital e Ministério Público.
Naquele momento, a Saúde considerou a possibilidade de fechamento da instituição.
Contudo, em maio deste ano, a Maternidade foi incorporada pela Sociedade Campineira de Educação e Instrução (SCEI), mantenedora da PUC-Campinas e do hospital ligado à universidade. Com isso, os ativos, passivos e gestão foram assumidos pela entidade.
Hoje a cidade de Campinas tem 68 postos de saúde e com as novas unidades passará a contar com 74 unidades. Já os CAPS são 14 na cidade, sendo que 10 para adultos têm atendimento 24 horas por dia.
Da Redação ODC.
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