Em uma nota publicada uma hora depois da fracassada licitação do transporte coletivo de Campinas, a prefeitura diz ‘estranhar’ porque ninguém apareceu.
Veja a nota na íntegra
A Prefeitura de Campinas estranhou a ausência de propostas na licitação do transporte público da cidade marcada para esta quarta-feira, dia 20 de setembro. Apesar da presença de vários representantes do setor, nenhuma proposta foi apresentada, fazendo com que a licitação fosse declarada deserta. O edital de licitação foi alvo de 20 ações na Justiça, questionamentos no Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) e na própria prefeitura, com o objetivo de suspender o processo licitatório. Todos foram respondidos e elucidados. Na última semana, foram várias tentativas de suspensão do certame. Da mesma forma, todas também foram negadas pela Justiça.
A Administração avalia quais serão os próximos passos a serem tomados e segue firme no objetivo de licitar a concessão da operação do sistema de transporte público de Campinas. A intenção é modernizar o sistema e atender a população com mais qualidade e dignidade.
A licitação tem valor de R$ 8,2 bilhões, com prazo de concessão por um período de 15 anos, prorrogável por mais cinco. A operação será dividida em dois lotes: Lote 1 (Regiões Norte, Oeste, Noroeste) e Lote 2 (Regiões Leste, Sul, Sudoeste). Cada lote tem três áreas operacionais.
O novo sistema de transporte convencional terá ônibus novos, mais confortáveis, silenciosos e menos poluentes; mais informação aos usuários, confiável e em tempo real; menos tempo de espera nos pontos, estações e terminais; viagens mais rápidas; fim dos créditos expirados e possibilidade de pagamento da passagem, na catraca, com cartões ou outros dispositivos eletrônicos.
A licitação também abrange a operação e manutenção do BRT (Bus Rapid Transit – Ônibus de Trânsito Rápido), que terá uma frota mais moderna. Ao longo da concessão, todos os veículos terão ar-condicionado, wi-fi, tomadas USB, câmeras CFTV, GPS e terminal de computador de bordo.