Prefeitura volta a debater as marginais da Rodovia Santos Dumont, mas nada sai do papel

A prefeitura de Campinas está fazendo de conta que se preocupa com as vias marginais da Rodovia Santos Dumont. Mais uma reunião com a concessionária Via Appia, responsável pela concessão da via na cidade, aconteceu nesta semana.

No encontro, a concessionária da rodovia apresentou adequações do projeto apontadas por várias secretarias municipais em relação ao projeto executivo. Também foram colocadas novas questões sobre os fluxos viários dos bairros ao longo do trajeto e definido o planejamento das próximas etapas de avaliação do projeto.

Durante a terceira reunião de trabalho sobre as marginais da Santos Dumont, o secretário de Relações Institucionais de Campinas, Marcos Lena, destacou que o interesse da comunidade está norteando o avanço das soluções para a obra. “A ideia é minimizar os impactos e adequar as marginais ao viário da cidade e dos bairros que estão ao redor do trecho, para melhor atender os moradores e empresários estabelecidos nestes locais”, afirmou.

As marginais terão cerca de 7 quilômetros de extensão, nos dois lados da rodovia, com larguras variáveis ao longo do trecho que vai do entroncamento com a rodovia Anhanguera – a Santos Dumont tem início após a avenida Prestes Maia onde há o cruzamento com a Anhanguera, próximo aos bairros Parque Oziel e Jardim do Lago -, até o encontro com a rodovia Bandeirantes.

Haverá a construção de passarelas e melhorias na iluminação e na sinalização. O valor estimado para a realização da obra é de cerca de R$ 400 milhões. A execução ficará a cargo da concessionária e do Governo do Estado.

Também participaram da reunião da quarta-feira, a secretária-adjunta da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano (SMPDU) de Campinas, Marcela Pupin; o diretor de Planejamento da SMPDU, Renato da Silva Shishido; e a diretora de Projetos Estratégicos e Cidade Inteligente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), Thaís Faria Ramos da Costa. Pela Via Appia, estiveram presentes o gerente de Projetos, Renan Petersen e o gerente-executivo de Engenharia, Fábio Montovaneli Milano.

Uma quarta reunião foi agendada para as próximas semanas, dando prosseguimento às adequações técnicas necessárias.

Mais uma vez tudo ficou no famoso “blá blá blá” e nada concreto foi acertado. Caso realmente houvesse vontade de fazer a obra, a mesma já teria sido iniciada, e sem discussões vazias que não levam a nada. Mas os tempos de eleição fazem aparecer propostas mirabolantes, mas só propostas.

Da Redação ODC.
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